segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
O acidente do pássaro papa Moletes - David Parente


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
O passeio do Filipe - História Cruzada


Era uma vez o Filipe,
rapaz alto e magro,
com uma argola na orelha
e um ar desconfiado.
Ao passear pela cidade
assobiando, desafinado,
sem querer imitava
a voz dos animais.
Olhou para o céu,
viu um pássaro a voar
Cor vermelha, brilhante,
parecia estrelas ao luar.
Devagar o pássaro pousou
no ramo alto de uma árvore,
grande, forte e frondosa.
Um gato pequenino
com pelo tão brilhante
que parecia o arco-íris,
estava nas suas brincadeiras:
com os seus amigos,
tentava apanhar
pássaros desprevenidos.
Quando viu o pássaro
vermelho a cantar,
o Filipe parou espantado.
Mas continuou a assobiar,
como respondesse
ao cantar do pássaro,
sempre a desafiar.
Sem se aperceberem,
o gato vai trepando,
sobe para cima da árvore,
o pássaro olhando.
E num salto só,
de uma vez o engoliu.
Assim acaba a história
do pássaro vermelho
que não chegou a velho!...
Sónia Dantas, grupo 4
(com colaboração do Gérson Gonçalves e Cláudia Franco)


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
O retrato do João

Eu tenho um grande amigo que se chama João e tem 19 anos. Ele vive em Santa Marta. O João tem o cabelo loiro, olhos azuis e lábios cor-de-rosa. O João tem uma casa muito grande, gosta de vestir uma camisola verde com estrelas. Fica muito giro!
Eu conheci o João há alguns anos. Ele é muito fixe!
O meu amigo João é jogador de futebol e joga muito bem. Eu gosto de assistir aos jogos dele. Às vezes, saímos juntos, vamos ao cinema e à praia. Quando estou com o João divirto-me muito.
Catarina Rodrigues


O retrato do meu amigo Pedro

Eu tenho um amigo que se chama Pedro, mora em Perre e tem 13 anos. O Pedro tem olhos azuis e lábios carnudos. Os seus cabelos são roxos e volumosos. Tem a pele clara e sensível.
O Pedro tem dois irmãos, um rapaz e uma rapariga. Eu conheço-os e eles são muito meus amigos. Às vezes, vou a casa do Pedro e lá encontro toda a sua família.
O meu amigo Pedro é muito simpático e brincalhão. Quando estamos juntos jogamos computador. Tal como eu, o Pedro gosta muito da escola e de estudar.
Eu conheci o Pedro na escola e, naquele dia, ele vestia uma camisola amarela e verde.
Débora Correia


O meu amigo Madara



A Iara com a nossa Seleção

Certo dia, a Iara, que é uma jovem vianense adepta da Seleção Nacional de futebol, teve uma experiência nova: foi ao Estádio Nacional para apoiar a nossa seleção.
A Iara tem um rosto oval, olhos azuis que lembram o mar e são amendoados. As sobrancelhas são grossas e arqueadas. O nariz é fino e os lábios são grossos. Quando sorri, podemos ver dentes muito brancos e direitinhos. Tem um sorriso sincero e amigo. A pele está bronzeada pelo sol do verão, pois gosta bastante de praia e de praticar desportos ao ar livre. Os seus cabelos são compridos, lisos, pretos e sedosos. Trata-os com muito cuidado. A sua expressão facial habitual é simpática e atenta, mas naquele dia estava menos alegre e até preocupada, porque ia assistir a um jogo de futebol entre as selecções de Portugal e de Espanha. Tinha algum receio de que o jogo corresse mal aos portugueses e isso deixava-a nervosa, mesmo com o grupo de amigos a dar-lhe toda a força que podia.
Para o jogo, ela e os amigos, decidiram vestir desportivamente a camisola da Seleção, nada mais apropriado, acho eu…
A Iara é uma rapariga alta, magra e muito elegante, por isso as cores nacionais ficam-lhe muito bem. Foi uma presença elogiada na claque de Viana, por isso ficou um pouco vaidosa.
Durante o jogo torceu com muito entusiasmo por Portugal, que acabou por vencer a partida no final do prolongamento. Foi um jogo muito sofrido, mas bem disputado.
Com esta vitória, a nossa vianense ficou feliz por muito tempo e não se cansava de repetir, cantando: Portugal, Olé! Portugal, Olé!


A touca da sorte

Era uma vez um rapaz que se chamava Duarte. Ele era muito alto, com olhos azuis e um excelente atleta de Natação.
Um dia, convidou-me para ir ver uma prova sua. Esta era importante porque se tratava de uma final distrital em que se faria o apuramento para a prova nacional. Como era um grande amigo de infância, fui aplaudi-lo.
A piscina era muito moderna, com paredes rosa- alaranjadas, o que não é habitual. Nessa prova, o Duarte optou por uma touca preta de tecido especial. Só isso já o fazia dar nas vistas ao pé dos outros nadadores.
Nesse dia ele ficou em primeiro lugar. Para festejar, fomos os dois para a Prosak. Quando lá chegámos tirámos o bilhete e entrámos.
Mais tarde, já cansados de tanto dançar e festejar, viemos embora.
No dia seguinte era o seu aniversário, fazia 18 anos e convidou-me juntamente com outros amigos para irmos lanchar com ele.
À hora combinada fui ter a casa dele. Depois de estarmos todos, fomos para o Foz lanchar. De seguida, resolvemos ir para sua casa dele jogar computador, com jogos de natação, em que cada um tentava destroná-lo. Mas ele continuava a usar a touca preta e ganhava sempre, porque ela lhe dava sorte…
Foi uma tarde divertida e reforçámos a nossa amizade.
Raúl Gomes


Era uma vez...Sónia Dantas - Livro Digital


Os futebolistas de pijama

Num dia belo, com o sol a brilhar,
quatro jogadores de futebol decidiram ir jogar.
Como não lhes apetecia sair da cama,
foram jogar vestidos de pijama.
Os futebolistas marcaram a hora
para estar no campo com a aurora.
E assim foi…
Os quatro futebolistas jogaram,
E tantos jogaram e jogaram
Que chegaram ao ponto que se cansaram.
Começaram ouvir música,
e puseram-se a dançar
ao ritmo do som,
sem nunca parar.
Eles jogavam
e ao mesmo tempo dançavam.
Jogavam, jogavam e jogavam
e no céu começaram
confetis a voar.
Acharam tudo aquilo muito estranho,
foram ver o que se passava.
Era música de baile,
uma festa que começava
no campo de futebol.
E foi assim:
Os quatro futebolistas dançaram e jogaram.
Vestidos de pijama.
Cláudia Franco


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
O pássaro Poderosinho

Era uma vez um pássaro que gostava muito de pousar numa árvore perto de muitos pássaros.
Ele é grande, gordo, tem um bico muito grosso e comprido e tem o bico às cores.
Os olhos com várias cores.
O corpo às riscas multicolores.
E as suas asa coloridas, às pintas.
Ele tem uma crista grande com cores quentes e frias.
O bico dele toca nos galhos da árvore.
A crista não é uma qualquer, é muito especial.
É o arco-íris.
Quando ele estava a cantar, já era noite.
O céu limpo, bonito, com umas nuvens especiais.
Uma delas é um coração.
O sol já estava, há muito, contente com a desgarrada.
A lua era muito pequena, e ele, quando não tinha amigos, inventava canções para a lua adormecer.
As crianças iam à janela vê-lo a cantar.
Chamavam: “Poderosinho, anda cantar uma canção para nós adormecermos”.
Ficou com o nome de Poderosinho, o pássaro que cantava ao desafio.
E assim foi.
Sónia Dantas


A Gata Poderosa, o Gato Poderosinho e o Gato preto.

A Gata subiu para uma árvore brilhante, forte, linda com uma bela paisagem onde via uma maravilhosa cidade com árvores.
Era uma vez uma gata chamada poderosa e um gato mais pequeno que é o seu filho e o gato preto é o seu marido. Eles são grandes, fortes, lindos e os seus olhos azuis e tem todos os bigodes bem aparados. O seu pêlo é brilhante forte em vitaminas e em cálcio e é muito bonito mas também tem muitas cores.
O seu filhote Poderosinho é muito lindo, manso, brincalhão, atrevido e divertido, mas nas suas brincadeiras parte tudo desarruma e rasga as cortinas todas. Dona Ana não acha graça nenhuma!
Fica muito zangada e chateada e ralha com a mãe Poderosa que está no computador ou no telemóvel em vez de tomar conta do filho.
A mãe, muito aborrecida, teve que ir à loja da dona Berta comprar novas cortinas.
O seu marido, muito zangado com a despesa, disse:
- Bem feita. Para a próxima tens que estar atenta ao Poderosinho.
Ralhou com o seu filho mas não adiantou de nada.
O gatinho continuou a fazer asneiras nas cortinas, nas suas brincadeiras, porque estava na idade da tolice.
A gata passou a levantar as cortinas todas as manhãs para não ter mais despesas e Dona Ana a chamá-la a atenção.
Sónia Dantas


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
História da Árvore - Beatriz Fernandes


Dois Novos Amigos – Tição e Golfinho - Histórias cruzadas.



No lindo mundo submarino onde morava o corajoso Tição, que era um cavalo – marinho, nadava também o Golfinho que queria ser pássaro. Aliás, era lá que crescia e brincava com os seus amigos Golfinhos, tal como fazia o Tição com os outros cavalos - marinhos. Juntos galopavam pelos vales de areia branca e fina, onde existiam também grandes montanhas de coral e rochas.
Certo dia, a manada de pequenos cavalos-marinhos foi tomar o pequeno-almoço na pastagem de algas verdes, como sempre. O Golfinho decidiu ir saborear as diferentes algas e encontraram-se. O Tição quis experimentar a alga com sabor a café, porque o seu aroma o despertou. O Golfinho optou pela alga com sabor a alface, porque era vegetariano. Ambos ficaram deliciados com os novos sabores.
Enquanto estavam na esplanada das algas verdes, foram conversando acerca das suas jovens vidas. Então, abriram os seus corações e contaram os seus desejos. O do Golfinho era voar como um pássaro, já que sentia que o seu bico laranja, o seu corpo e o seu olhar eram de pássaro. O do Tição era ultrapassar o limite do enorme espaço que tinha para nadar e brincar com os seus amigos marinhos. O limite foi marcado pelos pais de Tição, mas a curiosidade dele era tão grande que desafiou os seus colegas de brincadeira a visitarem «O Vale de Coral Negro».
Depois da conversa, cada um deles ficou a conhecer os sonhos do outro. O Tição ficou contente com a transformação do Golfinho e este, apesar de discordar da desobediência aos pais, entendeu que o ditado popular «O fruto proibido é o mais apetecido» se espelha neste desejo de Tição.
Antes de partirem, o Golfinho apresentou o Bando da Liberdade e o Tição apresentou a sua recente namorada, a Rainha, que o via sempre como um ser cheio de qualidades, embora fosse muito escuro.
É caso para dizermos que nem todos conseguem ver as maravilhas dos outros, mesmo com os olhos fechados…
Grupo 5


O gato Pintas

Era uma vez um gato chamado Pintas, que era muito esperto e brincalhão.
O dono do gato chamava-se Marco. Tanto este como o Pintas gostavam muito um do outro.
Certo dia, o Marco estava de férias. Decidiu ir até ao parque e levar o seu amigo Pintas.
Chegaram ao parque e começaram a brincar com uns meninos que estavam lá.
Brincaram até se fartar! Depois, o Marco disse ao seu gato que tinham de ir embora.
O Pintas veio com o dono para casa, claro.
Quando lá chegaram, foram deliciar-se com um ótimo jantar.
Foi assim que o Pintas e o Marco ficaram ainda mais amigos.
Raúl Gomes


O Menino Miguel

Era uma vez o menino Miguel, que vivia sozinho com o seu cão Tobias.
O Miguel ainda era pequeno, tinha 14 anos e tomava conta de si próprio como um adulto. A mãe, no seu aniversário, deu-lhe de prenda um cão pequeno. Depois, quando o Miguel perdeu a sua mãe, andou sempre acompanhado com o seu cão. Ele fazia do cão o seu pai e até o tratava por “pai”. O cão ladrava como se estivesse a responder e o fosse mesmo.
O Miguel todos os dias ia passear e tomar café com o seu cão Tobias. Quando ia trabalhar, o Tobias acompanhava-o e também trabalhava. O Miguel e o “pai–cão trabalhavam os dois na mesma fábrica.
O menino todos os dias fazia as refeições para ele e para o “pai” Tobias e comiam os dois à mesa. Era o Tobias quem a preparava: toalha, pratos e copos, talheres, guardanapos…
Certo dia, o menino Miguel lembrou-se de fazer um piquenique com o Tobias no jardim grande, bonito e perfumado pelas muitas flores existentes. Lá havia muita gente. Tinha mais raparigas do que rapazes e o Miguel passava o tempo a olhá-las. Uma delas também olhava para ele. Era a Papoila. A Margarida perguntou à amiga Papoila:
- Para onde estás a olhar?
A Papoila disse:
- Estava a olhar para aquele rapaz ali, é tão girinho!
A Margarida respondeu rapidamente:
- Se estas apaixonada por ele, porque é que não vais falar-lhe? Porque não lhe dizes que gostas dele e pedes para namorar contigo?
- Obrigada, amiga, pela ideia que me deste! Amanhã, vou a casa dele convidá-lo para vir tomar café comigo. Assim, aproveito e falo mais seriamente com ele.
A Margarida respondeu:
- Assim é que eu gosto de ouvir! Vai lá, mas com juízo!...
A Papoila afirmou:
- Não te preocupes, amiga! Depois conto-te tudo. Beijinhos. Torce por mim!
E não desistiu da ideia. No dia seguinte, a Papoila, ao chegar a casa do Miguel, bateu à porta e disse:
- Olá, Miguel! Sou a Papoila e venho convidar-te para tomares um cafezinho comigo. Queres vir?
O Miguel continuava olhar para ela de alto a baixo e respondeu:
- Claro que sim! Eu vou tomar café contigo. Só vou preparar-me. Entra e espera um bocadinho.
A Papoila ficou toda contente por ele aceitar o convite e por ter uma casa grande e bonita, toda colorida com imagens de flores na parede.
Entretanto, o menino Miguel disse:
- Já estou pronto. Vamos!
E a Papoila respondeu:
- Sim, vamos! Ela já estava a ficar “derretida” por ele… Depois, estavam os dois já a saborear o café, quando a Papoila declarou algo receosa:
Eu queria falar contigo, mas não tenho coragem!...
O menino Miguel respondeu:
- Diz, não tenhas medo!
A Papoila ficou mais aliviada e começou a contar: eu ontem estava no jardim grande, comecei a olhar para ti e fiquei apaixonada.
O Miguel respondeu:
- Eu também estava sempre a olhar para ti, Papoila. Também fiquei apaixonado por ti… Gosto mesmo muito de ti. Para mim, és linda como o céu!
A Papoila ficou toda emocionada, aproveitou a oportunidade e perguntou:
- Queres namorar comigo?
O Miguel ficou a olhar para ela e respondeu:
- Claro que quero namorar contigo, minha linda Papoila!!
Nesse momento, a Papoila e o Miguel deram um beijo. O cão Tobias começou a ladrar, mostrando que estava feliz por ele arranjar uma papoila tão bonita e perfumada.
Um dia, o Miguel resolveu casar com a Papoila. Eles e o seu cão Tobias formaram uma família feliz para sempre…
Nota: O Miguel e a Papoila começaram a namorar quando tinham 20 anos. Isto quer dizer que o menino Miguel dos catorze aos vinte anos cresceu muito e modificou. Agora já é um adulto e é tratado por senhor Miguel.


domingo, 29 de janeiro de 2012
A Árvore - Filipe Abel Gomes


A árvore Débora - Débora Correia


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
A Árvore da Catarina - Catarina Rodrigues


Árvore dos Pássaros Coloridos - Octávio Casimiro


"O voo do Golfinho" - Leitura/Apreciação


Olhando a capa, percebemos que os tons de azul são bonitos e fazem sonhar. Na capa domina um azul mais escuro, que simboliza o mar. O Golfinho com bico laranja, como um pássaro, tem o corpo preenchido de pequenos e coloridos passarinhos. Afinal, era este o seu sonho - ser um pássaro para poder voar.
Na contracapa, predomina um azul mais claro, porque simboliza o céu, onde o Golfinho já é pássaro, ou seja, concretizou o seu sonho e passeia-se em liberdade com outras aves. Nesse voo, a sua morada anterior - o oceano - continua presente na parte inferior da imagem. Não podemos esquecer o segredo com que termina a obra, onde o Golfinho revela que, sempre que lhe apetecer, poderá ser pássaro ou golfinho. Este diz que aprendeu a ser pássaro e que foi importante escutar a voz do seu coração e assim poder sonhar em liberdade.
Quanto às ilustrações, feitas por Danuta, consideramos que são fantásticas e que esta ilustradora merece os prémios que tem recebido.
Concluindo, deixamos a pergunta: e se pudéssemos ter um corpo diferente sempre que gostássemos de nos transformar?
grupo 5

