sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Encontro escritor Moita Flores -Be





Os alunos oferecem ao escritor um "Bloco Notas".
 A aluna Sónia Dantas convidou a escrever sobre uma  imagem sua.

O peixe pargo




Era uma vez um peixe pargo que vivia nas águas do oceano Atlântico, junto à nossa costa, no meio de um grande cardume, que faria inveja a qualquer pescador.
O pargo Laranjinha, como o próprio nome indica, era todo cor de laranja, era um jovem muito brincalhão, gostava de brincar com os outros parguinhos e também com os polvos e as estrelinhas, no meio das algas de um verde escuro, onde a apanhada era muito emocionante.
Como qualquer outro, gostava de ir à descoberta, e às vezes afastava-se demasiado do cardume – já tinha tido alguns sustos e os pais estavam sempre a repreendê-lo, enfim o mar tinha tanto por descobrir...
Um dia, o polvo desafiou-o a visitar uma gruta lá nas profundezas. Ele hesitou, sabia que não devia ir, mas a tentação foi mais forte e lá foi ele...
-Oh, que lindo, disse ele, quando viu uns caranguejos e umas estrela muito coloridos.
 Tinha valido a pena, mas já estava na hora do regresso.Com pressa, para os pais não se aperceberem da sua ausência, lá foi ele a procura dos seus...
Já tinha avistado o cardume, quando de repente algo brilhante captou a sua atenção, parecia um apetitoso camarão.
Ao abocanhar, ficou preso e algo o puxou fora da água. Não entendia o que se passava...
- Olhem, já apanhei um peixe! Disse o pescador ao puxar a cana de pesca para apanhar o pargo.
- Oh! É tão pequeno, mais vale deixá-lo crescer mais um pouco, acrescentou ele ao atirar o peixe ao mar.
O Laranjinha não queria acreditar na sua sorte, e ainda a tremer de medo, fugiu como um raio.
Os pais, ao ouvir a história, ficaram emocionados e abraçaram-no com muita ternura.
Desta vez , o Laranjinha tinha aprendido a lição. A partir daí, o Laranjinha nunca mais se afastou do cardume. 

Adriana  Martins

"Pitanga" Ana e Pedro Figueiredo - escritores








Encontro com os escritores Ana e Pedro Figueiredo que apresentaram o livro "Pitanga" no Centro escolar de Santa marta de Portuzelo. O aluno Micael Sousa convidou os autores a escrever uma história a partir do seu desenho "Baleia Big Bang".


O carapau colorido




Era uma vez um carapau amarelo às pintinhas vermelhas. Com tanta cor, o Teco saltava à vista no meio do cardume cinzento que vivia no Oceano Atlântico. 
Todos o conheciam, mas ele vivia infeliz por ser tão diferente. Por isso, afastava-se muitas vezes do cardume e gostava de brincar, no meio das algas, com os seus amigos - as medusas, as estrelas-do-mar e o caranguejo, também eles muito coloridos.
Uma vez, quando o Teco saiu do cardume para ir brincar com os seus amigos, levantou-se uma tempestade e ele perdeu-se da família. Sentiu-se muito triste, desamparado, tinha tantas saudades da mãe, do seu carinho e apoio, do pai que sabia sempre o que fazer, e até dos irmãos que estavam sempre a chateá-lo. Estava tão arrependido por ter tido vontade de estar longe deles!
Com a tristeza, começou a ficar pálido e as cores garridas das suas escamas a desaparecer.
Certo dia, avistou um cardume de sardinhas, e perguntou esperançoso a uma delas se não tinha cruzado com o cardume de carapaus. E uma sardinha maior interrompeu e disse:
- Sim, sim, eu vi-os, não estão muito longe, continua nesta direção e já os encontrarás!
O Teco agradeceu. Nadou rapidamente e durante muito tempo. Já estava a perder a esperança quando finalmente os viu!
Ao chamar a mãe e o pai, estes olharam para ele, mas não o reconheceram, pois ele estava todo cinzento. Ao insistir, os pais reconheceram-lhe a voz e acolheram-no com tanto entusiasmo que ele voltou a sorrir e as suas escamas voltaram a luzir as suas cores vivas!
Sentiu como se fosse Natal, em que estar com a família é o que mais importa.

Juliana Sequeira 

O Pintarolas esperto





Era uma vez um peixe balão que se chamava Pintarolas, o corpo era amarelo e sobressaiam as pintas vermelhas, que funcionavam como aviso a quem o confundisse com um petisco.
O Pintarolas vivia tão contente, tão feliz, tão satisfeito, no seu cantinho do recife, com os amigos caranguejos e as medusas roxas e vermelha. Adorava passar os dias a brincar às escondidas no meio das plantas. Era o paraíso.
Passaram os dias, e em Dezembro, o Pintarolas começou a ficar nervoso, preocupado, ele sentia saudades da família e queria estar com ela para festejar o Natal.  
Mas para isso, tinha que nadar numa corrente onde aguardava, escondida, a terrível moreia, que mais parecia um dragão a defender a sua gruta.
De repente o Pintarolas teve uma ideia e pediu a todos os seus amigos para distrair a moreia para ele passar para o outro lado onde o esperaria a sua família.
Enquanto o caranguejo atirava pedras, a medusa roxa disparava areia por um lado e a medusa vermelha atirava em sentido contrário e a moreia, com tanto alvoroço, enfiou-se no seu buraco e foi deste modo que o peixe balão conseguiu passar.
Do outro lado, o Pintarolas reuniu-se com a sua família e todos acenaram agradecendo este lindo gesto de amizade.

      Preciosa Costa 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O peixe de gelo Nani




Era uma vez um peixe de gelo, transparente, só se lhe via os olhos, a boca e a espinha dorsal. O Nani, este peixe de gelo, vivia lá no Pólo Norte, no Oceano Ártico onde tudo é branco e as águas estão sempre geladas.
Habituou-se a viver sossegado, porque ninguém o via e assim não tinha que fugir dos predadores.
Mas, por outro lado sentia-se aborrecido. Não tinha ninguém com quem brincar.
Um dia, na época de degelo, ele ouviu o canto das baleias de bossa e ficou de repente frente a frente com uma baleia-bebé. Ficou cheio de medo.
A baleia, ao vê-lo, com o seu olho gigantesco, fixou-o muito curiosa. Nunca tinha visto um peixe assim.
Perguntou-lhe:
- Como te chamas, nunca tinha visto ninguém como tu?
_ Sou um peixe de gelo, e chamo-me Nani e consigo viver nestas águas geladas porque não congelo, mas sinto-me tão triste, porque não tenho amigos, e és o primeiro que me vê e que fala comigo…
- Pois é, sabes que as baleias têm uma vista muita apurada, veem tudo…
E foi assim que o Nani encontrou uma nova família, com quem podia falar e estar.




                                                Octávio Casimiro Brito Cerqueira, 6ºA- Grupo I

O Polvo Amarelo




Vou-vos contar a história do polvo amarelo. Era um polvo muito solitário e tímido e, por isso, se escondia debaixo das rochas. Só saía à noite. Este polvo tinha nascido diferente dos seus irmãos: amarelinho, muito amarelinho.
Um dia, estava escondido debaixo das rochas quando viu um caranguejo a aproximar-se. Os dois tornaram-se amigos. O Polvo estava muito contente com o seu novo amigo caranguejo. Um dia, estavam a brincar como de costume quando apareceu um tubarão. O tubarão era muito mau, era inimigo de todos os peixes. E,  claro,  tentou fazer mal ao polvo e ao caranguejo, mas o que ele não sabia era que o polvo tinha poderes mágico. Então, com os seus poderes, o polvo transformou o tubarão num bom tubarão e ficaram amigos. 

Catarina Rodrigues

Folhas de Papel Reciclado


Os alunos receberam as folhas de papel produzidas no Museu do Papel e enviaram esta imagem, via email, para agradecer a gentiliza do seu envio.

Pássaro Marinho





















terça-feira, 27 de novembro de 2012

Workshop de Marionetas de Esponja. Teatro Marionetas Mandrágora




Almoço no Museu Municipal de Espinho onde se realizou o Workshop de Marionetas de Esponja.




Workshop de Marionetas de Esponja.