terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O polvo baterista - escrita e leitura

vídeo realizado por David Parente e Raúl Gomes

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A Diaba no inferno




Criatura de esponja de Sónia Dantas


Era uma vez uma diaba chamada Eresta Merquas.
A diaba é grande, tem 2 cornos, dois olhos, um nariz, duas pernas, um corpo e um longo rabo comprido que nunca se queima no fogo.
A forquilha que traz sempre consigo é uma proteção contra os seus inimigos e a capa que a embrulha serve para esconder as cicatrizes das muitas cirurgias que eu lhe fiz.
É que vocês não sabem, mas a diaba Eresta Merquas nasceu do namoro entre as figuras geométricas, as esponjas, a cola de sapateiro e as belas tesouras com que eu me encarreguei  de a cortar e recortar.
De tanto corte e recorte, tanta cola e tesourada só poderia dar uma diaba.
Mas o melhor vem agora e vocês não sabem!
Querem que vos conte um pouco do que esta diaba é capaz de fazer?
Então, eu vou contar-vos….
Esta diaba consegue hipnotizar uma pessoa. Primeiro, começa por meter conversa e, quando já nos estamos a entender, ouve-se ela a repetir “A vida é bela, a vida é bela, a vida é bela” e tu começas mesmo a ver a tua vida a ser bela. Depois vais dormir e não te vais te lembrar de mais nada, só que quando acordares começas a repetir também “ A minha vida é bela, fixe….”
Entretanto, aí a diaba aparece novamente à vossa volta a dizer com uma voz muito esquisita: “Eu sou uma simples diaba, mas não vos assusteis, porque eu sou uma alma boa e gosto de brincar com as pessoas. Por isso é que eu sou uma diabinha muito especial neste mundo.
Não tenhais medo do inferno,  sabeis porquê? Porque lá estais muito mais quentinhos! Hahahaha!»
A Diaba diz ainda que quando morrermos vamos todos para a beira dela, para as trevas do inferno, mas só depois de vivermos, pelo menos meio século.
É que esta Diaba também já tem meio seculo e, por isso, gosta de companhias com a mesma idade, porque aqui ela já passa todo o tempo a “aturar” os diabinhos pequenos que nós todos bem conhecemos: o Tavinho, a Bia, a Adriana, a Juliana, a Débora, a Catarina, o Filipe, o Micael e o tagarelas do Raul.
Ela quer convencer-nos que no Inferno vamos continuar a fazer passeios divertidos, festas e a ler e escrever muitas histórias…! Isso, cá para mim, é que é uma boa história!
Primeiro, o melhor é vivermos por aqui a nossa vida que é mesmo bela!

Sónia Dantas

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Cómico



PhotoStory João Pedro Araújo

O peixe Luna


PhotoStory Beatriz Fernandes

Taxista


PhotoStory Micael Sousa

O Peixe Pargo



PhotoStory de Adriana Martins

O Pintarolas esperto



PhotoStory de Preciosa Costa

Peixe de gelo Nani


PhotoStory de Octávio Cerqueira

Carapau colorido



PhotoStory de Juliana Sequeira

O Mar Amigo - leitura e escrita


O Mar - Luísa Ducla Soares




Este é o mar amigo
Onde o polvo brinca,
O cavalo-marinho salta obstáculos e os peixes fazem concursos de velocidade.

Neste mar as algas dançam ao som das cantigas das baleias e golfinhos,
Ao ritmo das castanholas dos caranguejos.

O mar amigo é lindo,
Mas tem inimigos:
Os barcos que o poluem,
Os pescadores que deixam rasto de sangue.
Os esgotos lançados ao mar,
E o lixo deixado na praia.

Vamos todos por o mar a dançar!

(Texto produzido a partir da leitura do livro de Luísa Ducla Soares, O Mar)


Débora Correia