quinta-feira, 26 de abril de 2012

A Flor de Abril




REVOLUÇÃO DE ABRIL

Quando saía da escola, o João ia à oficina do pai que pintava quadros.
O João, quando entrava lá, ficava feliz porque havia muitos mistérios.
O pai de João, certo dia, pintou um quadro diferente.
Era uma espingarda com uma enorme flor vermelha muito viva.
Era o cravo da história da nossa liberdade, do 25 de Abril, do dia que nasceu em Portugal.
O pai do João começou a falar dos tempos de antigamente, quando o nosso país era diferente.
Nessa altura, se as pessoas não gostassem do governo, tinham de ficar caladas. Muitos não gostavam e, por isso, eram presos.
Dizem que em Portugal e em Espanha, as ditaduras duraram mais tempo.
O pai do João fazia gestos largos e abraçava o ar como se estivesse a agarrar o mundo. Portugal era, cada vez mais, um país atrasado e triste.
O pai do João ficou algum tempo calado e triste, de olhos postos no quadro.
Tínhamos uma guerra nas colónias que hoje são países onde se fala português, Angola, Moçambique, cabo verde, Guiné-Bissau, e são Tomé e príncipe. Os povos de África queriam mandar nas terras que já tinham sido dos pais, dos avós, dos pais dos avós.
Em 1974 os portugueses viviam ainda na mais longa ditadura que durava quase há cinquenta anos.
No dia 25 de Abril de 1974 foi a ”Revolução dos Cravos”. Salgueiro Maia foi o grande herói do 25 de Abril. As tropas devolveram Portugal a todos os portugueses.
O pai do João foi a um armário e tirou de lá uma revista, muito velhinha, com as folhas um pouco amarelas. Quando a abriu estava cheia de fotografias a preto e branco, como a televisão daqueles tempos.
Para se fazer uma revolução, tem de haver muita gente do mesmo lado. O 25 de Abril tinha sido só um golpe do estado. Os militares tomaram o quartel do Carmo sem que um só tiro fosse disparado. Marcelo Caetano soube que não mandava mais, rendeu-se e entregou o poder a um general chamado António de Spínola, que veio a ser presidente da república.
Em 25 e Abril, o país acordou para uma vida diferente. A liberdade era uma coisa nova, as pessoas tiveram de se habituar a ela devagarinho.
Essa é a maior lição do 25 de Abril. “Um dia, também tu vais ter o poder de decidir com o teu voto, o que queres para o nosso país.
Disse o pai ao João. E acrescentou: “Se não o fizeres, os outros vão decidir por ti e quando os outros decidem por nós, não somos livres”.

Resumo do livro
 “A flor de Abril - uma história da revolução dos cravos”
de Pedro Olavo Simões.

Cláudia Franco
Grupo 4

Cravos 25 de abril


Fotografia - Cravos 25 de abril




REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO DO 25 DE ABRIL

O 25 de Abril, para nós, é importante porque reapresenta liberdade, revolução, direitos e fim da ditadura.
O trabalho que nós realizámos foi sobre o 25 de Abril e fizemos um power-point a falar sobre o 25 de Abril.
Achamos que devíamos fazer este trabalho porque as pessoas ainda não conhecem bem a data 25 de Abril, o que é, o que era, o que se fazia, como era antes do 25 de Abril.
Nós gostámos de realizar este trabalho porque o 25 de Abril tem uma história engraçada para contar - antes de 25 de Abril e depois do 25 de Abril.
                                                  



Trabalho realizado por:
 Cláudia Franco e
Sónia Dantas
26-04-2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

O pássaro do skate e os seus amigos -Histórias Cruzadas - Leitura e escrita,


Era uma vez um pássaro que gostava de andar de skate. O seu skate era tão rápido que, por onde passava, deixava uma nuvem de fumo. Era uma grande diversão andar de skate por todo o lado, até mesmo na relva.

Certo dia, houve uma corrida de skate e o pássaro participou. Apareceram vários animais que queriam ver a corrida e estavam todos muito tristes. O pássaro do skate foi junto deles saber o que se passava e eles disseram-lhe que estavam tristes porque não podiam conduzir. O touro não podia conduzir porque ficava louco com o semáforo vermelho. A cobra não podia conduzir porque andava aos ziguezagues na estrada. A chita não podia conduzir porque andava sempre em excesso de velocidade. Nenhum animal podia conduzir, por isso eram todos infelizes. No entanto, o pássaro do skate, ao ver a tristeza dos animais, encontrou uma solução: deixou-os andar no seu skate, para verem como era fácil. Assim, todos os animais ficaram felizes.


Texto redigido a partir da história "O pássaro do skate", do João Pedro, aluno do grupo 2, e da leitura do livro “Porque é que os animais não conduzem?” de Pedro Seromenho, da Paleta de Letras.

João Pedro Araújo

domingo, 15 de abril de 2012

“O Coelhinho e a Formiga Rabiga mais a Cabra e a sua barriga” de João Pedro Mésseder - leitura e apreciação


Em Linguagem e Comunicação lemos o livro “O Coelhinho e a Formiga Rabiga mais a Cabra e a sua barriga” de João Pedro Mésseder e Elsa Lé. Trata-se da história de um coelhinho que foi à horta apanhar cenouras e deixou a porta de casa aberta. Uma certa cabra entrou na casinha do coelhinho e fechou-se a sete chaves. Foram lá vários animais, uns grandes, como o elefante, outros fortes, como o leão e outros altos, como a girafa, e nenhum deles conseguiu convencer a cabra a sair de lá.

O coelhinho ficou desesperado e chorou muito, tanto que fez uma grande poça de água. A formiga Rabiga foi apanhada pelas lágrimas e quase morria afogada. Pediu socorro e o coelhinho salvou-a. Depois de conhecer a história do coelhinho, a formiga Rabiga decidiu ajudá-lo, mas, por ser tão pequenina, o coelhinho não acreditou que ela iria conseguir devolver-lhe a sua casa. No entanto, e como diz a formiga, o mais importante não é ser grande, mas sim ter um coração valente e corajoso. E assim foi, a formiga foi a casa do coelhinho, falou com a cabra Cabrês e entrou pelo buraco da fechadura. Como a cabra não cedeu, a formiga fez-lhe um buraco na barriga. Aí, ela fugiu a sete pés. A partir daquele dia, a formiga e o coelhinho viveram juntos naquela casinha.

Esta história é muito bonita, pois é uma lição de coragem. Com ela aprendemos que o nosso tamanho e a nossa força não são importantes para vencermos. Temos que ser corajosos e valentes e assim venceremos na vida. Também gostamos desta história pelas suas rimas e pelos “inhos” e “inhas” usados pelo escritor. Tudo isso transforma o texto numa história muito “fofinha”.


Texto redigido pelo grupo 3

Débora Correia

Catarina Rodrigues

Filipe Gomes

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O homem verde


Era uma vez um homem verde que estava na floresta. O homem verde chamava-se Filipe e andava na tropa.

Certo dia, o tropa Filipe e os seus colegas foram para a floresta, em missão. Pintaram- se de verde e puseram os capacetes para se protegerem. Naquele dia, a sua missão era aprender a proteger a população, caso um país inimigo atacasse Portugal. No meio dos arbustos, ninguém conseguia ver as tropas, pois todos os homens estavam camuflados.

Esta foi uma missão de sucesso, todos tinham aprendido a proteger- se e a proteger os outros. Os superiores estavam orgulhosos daqueles homens tão corajosos e valentes.


Catarina Rodrigues

A professora Inês



Era uma vez uma professora chamada Inês. Vivia no planeta Pitecno. Inês era muito bonita, tinha uns longos cabelos verdes, olhos azuis e um lindo sorriso.
No planeta Pitecno, as pessoas tinham o nariz rectangular e a professora Inês também tinha, mas elas era muito bonita.
Inês era professora de Matemática, ensinava os meninos a fazer contas. Na escola, todos gostavam da professora Inês, porque ela era muito simpática e amiga de todos.
Débora Correia