sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O Polvo amarelo - História cruzada e apreciação crítica




Vou-vos contar a história do polvo amarelo. Era um polvo muito solitário e tímido e, por isso, se escondia debaixo das rochas. Só saía à noite. Este polvo tinha nascido diferente dos seus irmãos: amarelo, amarelinho, muito amarelinho.
Um dia, estava escondido debaixo das rochas quando viu um caranguejo a aproximar-se. Os dois tornaram-se amigos. O Polvo estava muito contente com o seu novo amigo caranguejo. Um dia, estavam a brincar como de costume quando apareceu um tubarão. O tubarão era muito mau, era inimigo de todos os peixes. E,  claro,  tentou fazer mal ao polvo e ao caranguejo, mas o que ele não sabia era que o polvo tinha poderes mágico. Então, com os seus poderes, o polvo transformou o tubarão num bom tubarão e ficaram amigos.
Certa manhã, ia o Polvo ao encontro dos seus amigos quando ouviu ao longe uma voz muito fininha que parecia estar a chorar. Foi à sua procura e encontrou, escondida debaixo de uma rocha, uma menina-polvo muito triste. A Polvita tinha uns cabelos compridos, olhos azuis da cor do mar, e uns tentáculos cor-de-rosa muito clarinho. Vestia uma linda saia feita de algas muito verdinhas e uma camisa feita de lantejolas.
-Bom dia – disse o polvinho amarelo – o que tens? Pareces triste.
- Sim, estou com muitas dores nesta minha perna.
- Vejo um papo – disse o Polvo, com uma cara séria. Bateste nalguma rocha? Foi algum predador?
-Não, apareceu-me de repente.
Entretanto tinham chegado o caranguejo e o tubarão, a quem o polvo contou o encontro com a Polvita e a sua história.
- Já foste ao médico?- perguntou o caranguejo preocupado.
- Não, não fui ao médico, nem contei ainda à minha mãe – respondeu a Polvita a soluçar.Tenho medo que seja alguna coisa má.
- Mas não deves ter medo. Os médicos servem para nos curar – disse a Tubarão. E tens de contar à tua mãe. Prometes?
- Prometo! – disse a Polvita.
Fazia-se tarde e os amigos despediram-se. Mas o Polvo amarelo estava realmente preocupado, e queria ajudar a sua nova amiga. Pensou numa solução. Usando os seus conhecimentos sobre as plantas do fundo do mar e os seus poderes mágicos, nessa noite, fez uma pomada à base de flora marítima. Na manhã seguinte aplicou a pomada no tentâculo da Polvita que começou logo a diminuir. E sarou a Polvita.
Os dois não casaram mas ficaram amigos para sempre.

Catarina Rodrigues
grupo3





Gostamos muito da história da Polvita porque com ela aprendemos que os homens podem ser amigos dos animais. Também nos ensinou alguns cuidados a ter com a nossa saúde e que quando nos aparece alguma coisa anormal no nosso corpo devemos logo consultar o médico se não a situação pode agravar-se.

O Grupo 3 dos alunos CEI agradece a Pedro Emanuel Figueiredo esta bonita história!