terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A touca da sorte


Era uma vez um rapaz que se chamava Duarte. Ele era muito alto, com olhos azuis e um excelente atleta de Natação.

Um dia, convidou-me para ir ver uma prova sua. Esta era importante porque se tratava de uma final distrital em que se faria o apuramento para a prova nacional. Como era um grande amigo de infância, fui aplaudi-lo.

A piscina era muito moderna, com paredes rosa- alaranjadas, o que não é habitual. Nessa prova, o Duarte optou por uma touca preta de tecido especial. Só isso já o fazia dar nas vistas ao pé dos outros nadadores.

Nesse dia ele ficou em primeiro lugar. Para festejar, fomos os dois para a Prosak. Quando lá chegámos tirámos o bilhete e entrámos.

Mais tarde, já cansados de tanto dançar e festejar, viemos embora.

No dia seguinte era o seu aniversário, fazia 18 anos e convidou-me juntamente com outros amigos para irmos lanchar com ele.

À hora combinada fui ter a casa dele. Depois de estarmos todos, fomos para o Foz lanchar. De seguida, resolvemos ir para sua casa dele jogar computador, com jogos de natação, em que cada um tentava destroná-lo. Mas ele continuava a usar a touca preta e ganhava sempre, porque ela lhe dava sorte…

Foi uma tarde divertida e reforçámos a nossa amizade.

Raúl Gomes

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