quinta-feira, 26 de abril de 2012
A Flor de Abril


Cravos 25 de abril


terça-feira, 24 de abril de 2012
O pássaro do skate e os seus amigos -Histórias Cruzadas - Leitura e escrita,

Era uma vez um pássaro que gostava de andar de skate. O seu skate era tão rápido que, por onde passava, deixava uma nuvem de fumo. Era uma grande diversão andar de skate por todo o lado, até mesmo na relva.
Certo dia, houve uma corrida de skate e o pássaro participou. Apareceram vários animais que queriam ver a corrida e estavam todos muito tristes. O pássaro do skate foi junto deles saber o que se passava e eles disseram-lhe que estavam tristes porque não podiam conduzir. O touro não podia conduzir porque ficava louco com o semáforo vermelho. A cobra não podia conduzir porque andava aos ziguezagues na estrada. A chita não podia conduzir porque andava sempre em excesso de velocidade. Nenhum animal podia conduzir, por isso eram todos infelizes. No entanto, o pássaro do skate, ao ver a tristeza dos animais, encontrou uma solução: deixou-os andar no seu skate, para verem como era fácil. Assim, todos os animais ficaram felizes.
Texto redigido a partir da história "O pássaro do skate", do João Pedro, aluno do grupo 2, e da leitura do livro “Porque é que os animais não conduzem?” de Pedro Seromenho, da Paleta de Letras.
João Pedro Araújo


domingo, 15 de abril de 2012
“O Coelhinho e a Formiga Rabiga mais a Cabra e a sua barriga” de João Pedro Mésseder - leitura e apreciação

Em Linguagem e Comunicação lemos o livro “O Coelhinho e a Formiga Rabiga mais a Cabra e a sua barriga” de João Pedro Mésseder e Elsa Lé. Trata-se da história de um coelhinho que foi à horta apanhar cenouras e deixou a porta de casa aberta. Uma certa cabra entrou na casinha do coelhinho e fechou-se a sete chaves. Foram lá vários animais, uns grandes, como o elefante, outros fortes, como o leão e outros altos, como a girafa, e nenhum deles conseguiu convencer a cabra a sair de lá.
O coelhinho ficou desesperado e chorou muito, tanto que fez uma grande poça de água. A formiga Rabiga foi apanhada pelas lágrimas e quase morria afogada. Pediu socorro e o coelhinho salvou-a. Depois de conhecer a história do coelhinho, a formiga Rabiga decidiu ajudá-lo, mas, por ser tão pequenina, o coelhinho não acreditou que ela iria conseguir devolver-lhe a sua casa. No entanto, e como diz a formiga, o mais importante não é ser grande, mas sim ter um coração valente e corajoso. E assim foi, a formiga foi a casa do coelhinho, falou com a cabra Cabrês e entrou pelo buraco da fechadura. Como a cabra não cedeu, a formiga fez-lhe um buraco na barriga. Aí, ela fugiu a sete pés. A partir daquele dia, a formiga e o coelhinho viveram juntos naquela casinha.
Esta história é muito bonita, pois é uma lição de coragem. Com ela aprendemos que o nosso tamanho e a nossa força não são importantes para vencermos. Temos que ser corajosos e valentes e assim venceremos na vida. Também gostamos desta história pelas suas rimas e pelos “inhos” e “inhas” usados pelo escritor. Tudo isso transforma o texto numa história muito “fofinha”.
Texto redigido pelo grupo 3
Débora Correia
Catarina Rodrigues
Filipe Gomes


quinta-feira, 12 de abril de 2012
Encontro/Entrevista - Escritor João Pedro Mésseder - Mostra de literatura infantil - ACEP


quarta-feira, 11 de abril de 2012
O homem verde
Era uma vez um homem verde que estava na floresta. O homem verde chamava-se Filipe e andava na tropa.
Certo dia, o tropa Filipe e os seus colegas foram para a floresta, em missão. Pintaram- se de verde e puseram os capacetes para se protegerem. Naquele dia, a sua missão era aprender a proteger a população, caso um país inimigo atacasse Portugal. No meio dos arbustos, ninguém conseguia ver as tropas, pois todos os homens estavam camuflados.
Esta foi uma missão de sucesso, todos tinham aprendido a proteger- se e a proteger os outros. Os superiores estavam orgulhosos daqueles homens tão corajosos e valentes.
Catarina Rodrigues


A professora Inês


terça-feira, 20 de março de 2012
Lançamento do Bloco de Notas - Apreciação


quarta-feira, 7 de março de 2012




Fotos do lançamento Bloco de Notas






terça-feira, 6 de março de 2012
O PROFESSOR GRILO - escritora Palmira Martins
Paula era uma jovem de 13 anos que, como todos os jovens da sua idade, andava na escola.
Era magra e franzina e muito boa na prática de desportos. Embora praticasse vários desportos, gostava mais de atletismo. Começou por praticá-lo nas maratonas escolares mas, em pouco tempo, tornou-se conhecida nas provas regionais e até nacionais.
Todos os dias treinava intensamente, de manhã cedo e ao fim da tarde e nunca parecia cansada. Por isso, tinha já uma grande colecção de medalhas e troféus.
Mas Paula tinha um problema: tinha dificuldades na aprendizagem, em especial na leitura e escrita. E, quanto mais dificuldades tinha, menos se esforçava para as ultrapassar.
Embora os professores, os pais e até alguns colegas se oferecessem constantemente para a ajudar, a menina ia dizendo que aprender a ler era muito difícil e que nunca conseguiria. E, por isso, nem tentava.
Pode mesmo dizer-se que o que lhe sobrava em trabalho e empenho no atletismo, faltava-lhe na Língua Portuguesa.
E, apesar dos conselhos dos professores e dos pais, ia dizendo que não precisava de saber ler e escrever. Afirmava que, para ser feliz, lhe bastavam os prémios que ganhava no atletismo.
Ora, certo dia, nas férias de verão, estava ela sozinha em casa, quando recebeu uma carta. Mal o carteiro lha entregou, conseguiu ver que lhe era dirigida.
Rapidamente percebeu que o símbolo do envelope era da Federação Nacional de Atletismo. Era, de certeza, a resposta que esperava há tanto tempo.
Abriu a carta com ansiedade, à espera de saber a tão desejada resposta mas não conseguiu ler o seu conteúdo.
Apesar da carta ter só meia dúzia de palavras em letras grandes, não conseguiu ler. Bem se esforçou…Queria mesmo saber a resposta! Até conhecia algumas letras mas não as conseguiu juntar e decifrar o que estava escrito.
Então, como sabia que os pais só regressariam à noite, sentou-se à porta de casa com a carta na mão e, desanimada disse:
– Que chatice! Gostava tanto de conseguir ler o que está aqui escrito!
Foi então que ouviu uma cantar de grilo. Era um gri-gri estranho e bonito.
Olhou em volta para descobrir quem assim cantava quando viu um lindo grilo. Era diferente de todos os grilos que tinha visto até aí. Era muito colorido e tinha umas antenas douradas e brilhantes.
A menina estava admirada a apreciar a sua beleza quando teve uma surpresa ainda maior. De repente o grilo começou a falar:
– É mesmo uma chatice não conseguires ler essa carta! Se quiseres posso ajudar-te.
Paula até estremeceu. Nunca tinha visto um animal falar. Muito menos um grilo tão pequenino! Nem conseguiu responder-lhe. Abanou a cabeça e esfregou os olhos para ter a certeza que não estava a sonhar mas, já o grilito lhe perguntava de novo:
– Queres ou não ajuda para ler essa carta? Despacha-te que tenho muito que fazer. Ainda tenho de ir ensaiar para o concerto do jardim!
Nessa altura a menina não perdeu tempo:
– Claro que quero! Preciso mesmo de saber o que aqui está escrito!
– Eu vou ler-te a tua carta mas vou pôr algumas condições. São a paga do meu esforço! – respondeu o grilo.
– Oh! Já devia imaginar que querias alguma coisa em troca! Não tenho nada para te pagar! Paciência! Tenho de esperar que os meus pais cheguem para me revelarem o conteúdo da carta. – respondeu a menina, desanimada.
– Desistes facilmente! É por isso que ainda não sabes ler. Eu ainda não te disse qual era a minha paga. Eu não quero nada teu em troca. Aliás, quero só uma coisa simples: que aceites a minha ajuda para aprenderes a ler.
– Ah é isso! Talvez! Mas não é nada simples! É mesmo muito difícil! Já tentei e não consegui!
– Não conseguiste porque desististe rapidamente. Prometo que se me deixares ajudar-te e se te esforçares, aprendes a ler em pouco tempo. Já não és a primeira a quem ensino a ler.
– Se é assim como tu dizes posso voltar a tentar. Mas precisava mesmo de saber o que diz a carta. É tão importante para mim!
– Isso resolve-se. A partir de hoje, todas as tardes passarei aqui para te ajudar na aprendizagem da leitura e escrita. Agora vou dar-te a minha primeira aula e no fim leio--te a carta. Combinado?
– Combinado! – respondeu a menina.
Então, correu a casa e trouxe consigo os livros e os cadernos onde os professores lhe tinham tentado ensinar a leitura mas que ela abandonara há muito. Ali estiveram algum tempo, de livros na mão, a conversar e a olhar para as letras. Pareciam ambos entusiasmados e até divertidos.
Finalmente, já o sol se punha no horizonte quando o grilinho lhe leu a carta:
– Informamos que, a partir desta data faz parte da seleção nacional de atletismo.
Paula saltou, cantou, dançou e abraçou o grilinho.
Este foi-se embora prometendo voltar no dia seguinte:
– Não te esqueças! Amanhã, espero-te ali no jardim, ao pé do tanque. Traz os teus livros e vontade de aprender.
– Com certeza, senhor Professor Grilo! – respondeu ela, divertida.
Mal ficou sozinha, pegou na carta e, como tinha decorado o que lá estava escrito, leu e releu aquela frase mil vezes.
Quando os pais chegaram ela mostrou-lhes a carta e leu-lhes a frase tão importante:
– Informamos que, a partir desta data, faz parte da seleção nacional de atletismo.
Os pais ficaram contentes e muito espantados por ela conseguir ler. Perguntaram-lhe como tinha conseguido mas ela não lhes contou que tinha tido ajuda de um grilo. Achou que, se lhes contasse isso, eles nunca iriam acreditar. Disse-lhe só que decidira aprender a ler e que já conseguia ler um bocadinho. Disse-lhes também que, por muito difícil que fosse, se iria dedicar e trabalhar para vencer as dificuldades.
É claro que os pais ficaram radiantes.
As férias de verão continuaram e, após os treinos da manhã, todos os dias Paula se dirigia ao jardim e, junto ao tanque, passava o resto da tarde a juntar letras, ler palavras e frases dos seus livros escolares.
Os pais nem queriam acreditar! A filha andava entusiasmada com a leitura e até já lia pequenas frases, em voz alta, no meio do jardim. O que nunca repararam foi que entre os livros e a pasta, estava um pequeno grilo colorido e alegre que, de uma maneira sábia e paciente, a ensinava.
As férias estavam a terminar quando, numa bela manhã de Setembro, o carteiro lhe entregou uma nova carta. Paula abriu-a com ansiedade e sem qualquer ajuda leu:
-Informamos que foi convocada, pela Federação Nacional de Atletismo, para os Jogos Olímpicos de Londres.
Escusado será dizer que houve logo festa em casa e, mais tarde, na escola. Mas o primeiro a saber a notícia foi o grilinho colorido que vivia junto ao tanque.
As aulas já recomeçaram e todos os dias, para além dos treinos de atletismo, Paula não perde uma aula de leitura e escrita. É que hoje sabe que é muito importante saber ler e que, com esforço, consegue ultrapassar muitas dificuldades.
Quanto ao grilinho colorido nunca mais ninguém o viu mas consta-se que continua a ajudar meninos que, tal como a Paula, sentem dificuldade na aprendizagem.
FIM
escritora
Palmira Martins
Março de 2012


As Máscaras Sassai e Nirumbé


Neste Carnaval, apareceram duas máscaras diferentes de todas aquelas que costumam encontrar-se nesta época. Elas fizeram mesmo um grande sucesso por serem novidade!
Na véspera do corso, foram convidadas a participar no mesmo pelo responsável das máscaras presentes. Primeiro, ainda ficaram de pensar, não aceitarem de imediato. Afinal, eram visitantes da cidade de Viana do Castelo e sentiam-se muito importantes. Algum tempo depois, conversaram e decidiram desfilar. Sempre seria uma oportunidade de se mostrarem às restantes colegas e, claro, aos milhares de espetadores que acorreram à cidade minhota. E os amigos que as construíram – o David e o Raúl – acharam a ideia excelente. Ficaram vaidosos e não era para menos…
No domingo, dia do corso, estavam animadas, mas também algo ansiosas. Nunca tinham desfilado. Ficaram muito contentes quando souberam que seriam as rainhas do Carnaval vianense. Mas que grande responsabilidade! - pensaram.
Bem, a hora do desfile chegou e lá foram tomar os lugares no respetivo carro. Sentiram-se observadas desde o início e alegraram-se quando começaram a ouvir chuvas de aplausos. Durante o corso, foram sorrindo e acenando com entusiasmo.
No final, já algo cansadas, tiveram ainda direito a uma homenagem da Câmara, onde receberam a bandeira do município, o “Manel e Maria”, representantes do folclore vianense, e ainda uns doces regionais, aos quais não faltaram os manjericos e as “ bolas de Berlim” da famosa pastelaria do Manuel Natário. Ficaram maravilhadas e surpreendidas e nem sabiam como agradecer!
Depois, ainda distribuíram muitos autógrafos às suas colegas máscaras, às pessoas que ficaram fascinadas com a sua presença e aos organizadores.
Sentiram-se umas verdadeiras estrelas!
David Parente e Raúl Gomes


“O Quê Que Quem” à nossa maneira - leitura e escrita



Árvore é o outono a chegar e as folhas a cair.
Folhas são o movimento das ondas do mar.
Mar é uma extensão de azul com barcos a flutuar.
Pássaros são viajantes que percorrem o mundo extenso.
Mundo é a casa onde sorris, brincamos e vivemos.
Brincar é um jogo de xadrez: move-se uma peça de cada vez.
Amigos são aqueles que guardamos no nosso coração.
Coração é a morada do amor e da união.
União é a árvore que está a florir.
Sónia, Cláudia e Gérson


sexta-feira, 2 de março de 2012
Bloco de Notas - Lançamento


As duas mulheres bonitas
Era uma vez duas mulheres bonitas.
A princesa é alta e magra. Mede 1.63cm, tem cabelo castanho e olhos verdes. É simpática, meiga e tem um lindo sorriso. Trabalha na biblioteca da escola e é professora.
A sua amiga é alta e magra. Tem cabelo preto, olhos castanhos, um sorriso simpático e um corpo que parece uma modelo. Também é professora. Só tem três defeitos: é perigosa (como tal, na brincadeira, aleija os alunos), é um bocado chatinha e convencida. Então pus-lhe o nome de “Mazinha”.
Até podem ter alguns defeitos mas estão sempre prontas para ajudar e receber as pessoas.
Sónia Dantas


quinta-feira, 1 de março de 2012
A Sereia Teresinha

Era uma vez uma sereia alta e magra. Tinha olhos castanhos, cabelo castanho aos cachos, como as uvas.
Era muito bonita, bela, maravilhosa, simpática, brincalhona, atrevida, esperta e estava sempre contente.
Gostava muito de estar na água a nadar…
Só quando passavam rapazes que lhe interessavam, e bem jeitosos, saia para a terra.
Começava a meter conversa com eles e eles com ela.
Mas ela só respondia aos que lhe interessavam, não a qualquer um.
Só falava para rapazes loiros, de olhos castanhos ou azuis e também cabelo castanhos. Não podiam fumar, nem ter brincos, nem tatuagens. Tinham que ir à missa de segunda a domingo.
Tinham que ser religiosos e crentes.
Não podiam ser casados, nem ter namorada.
Então perguntava-lhes, um a um:
- És casado?
No meio de tantos rapazes, só havia um solteiro, loiro, religioso e que ia à missa.
Começou a fazer-lhe perguntas e ficou a saber que ele tinha 50 anos e era de signo Virgem.
Quis ainda saber se tinha casa própria e o que fazia na vida.
Ele estava a estudar para padre e fez também algumas perguntas.
- Que idade tens?
- Tenho 100 anos.
- Tens casa?
- Sim.
- Onde?
- A minha casa é o mar.
- Qual é o teu signo?
- Sou de signo virgem.
- O que fazes na vida?
- A profissão? Estou indecisa entre ser sereia ou freira…
- Fazes tu muito bem. _ Respondeu ele.
- É! Tu padre eu sereia. - Acrescentou ela. - Ya!
Sónia Dantas


Era uma vez...Andreia Ribeiro - Livro Digital


A Árvore dos Pássaros Bonitos - Manuel Casimiro

