quarta-feira, 17 de novembro de 2010

História da Claúdila, da tarântula e da borboleta amarela


A menina Cláudia estava a ler o livro de animais quando o seu cabelo começou a ganhar formas de fumo.

A Cláudia tinha no peito um alfinete em forma de uma flor malmequer. O aroma do malmequer era agradável e esta flor, de pétalas amarelas e núcleo branco, começou a cantar «bem me quer, malmequer». A jovem continuava a ler o livro dos animais e começou a imaginar a teia de aranha com uma tarântula. E foi quando surgiu das costas uma borboleta amarela chamada Liky.

A menina Cláudia achou a borboleta muito bonita. Ela estava a poisar no alfinete, pois queria ver de perto o malmequer. A jovem abriu a janela e deixou-a voar livremente. Depois desta agradável interrupção, ela continuou a ler o livro e a sonhar…

Era um aracnídeo grande, castanho e com muitas patas. Tinha feito a sua teia no tecto da sala, mesmo por cima do sofá onde a Cláudia estava descansada a ler. Ela subia e descia da teia e estava atenta a qualquer mosca que lá poisasse.

A Cláudia viu a tarântula e ficou assustada com medo de ser mordida. Levantou-se para ir buscar uma vassoura e tirá-la dali. Ao regressar da cozinha, percebeu que o aracnídeo estava a observar o livro dos animais e a apontar para a fotografia de uma aranha. Não conseguiu matar a tarântula! Decidiu sentar-se ao pé dela e folhear o livro para mostrar todos os insectos e todos os animais à tarântula.

Afinal, a aranha não queria fazer mal à Cláudia mas queria que ela lhe mostrasse o livro. Também agora a menina entendeu a razão pelo qual a borboleta estava junto dela.

Marisa Mina

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