quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Encruzilhadas de Natal





Era uma vez uma árvore de Natal. Estava tombada nos seus ramos castanhos com umas figuras: um boneco de neve; um boneco de pano branco de pernas compridas, chamado Bruno, tendo este ao colo o seu amigo Raul; duas renas, a Celeste e a Margarida; uma estrela dourada de Natal; dois esquilos, o Manuel e o Sérgio, e dois ouriços-cacheiros, o João e o Carlos.

Os ramos acastanhados da árvore transformaram-se em estradas brancas cobertas de neve branca e rodeadas de intenso nevoeiro acinzentado.

Os nossos amigos queriam ir para o país do Pai Natal, mas estavam numa encruzilhada, não sabendo qual o caminho a seguir. Quando o boneco de pano Bruno ia pela estrada ao encontro do seu amigo de neve, sofreu um acidente e foi parar ao hospital. O boneco de neve foi visitá-lo a casa e convidou-o para seguir o caminho rumo ao país do Pai Natal. O convite foi muito alegremente aceite. No trajecto, encontraram uma grande praça toda iluminada e cheia de caminhos, onde viram uma barulhenta feira de animais de várias espécies.

Iam olhando para cima e para baixo, fixavam-se num e noutro sentido, quando deram pulos atrapalhados de espanto. Acontece que viram os esquilos Manuel e Sérgio a seguir por um daqueles caminhos daquela encruzilhada da praça larga e luminosa, as renas Celeste e Margarida a sair por uma outra estrada e os ouriços – cacheiros João e Carlos a irem em sentido diferente. Cada par tinha escolhido diferente.

A noite caiu rapidamente. O boneco de neve e o boneco de pano ficaram a olhar para o céu. Apreciavam uma estrela grande e dourada, muito bonita. Foi então que os dois adormeceram ali mesmo, cansados da noite e das pernas.

Ainda o sono durava pouco, quando Bruno, o boneco de pano, gritou muito alto e muito feliz:

- Esta é a estrela que nos vai levar a todos para o país do Pai Natal.

E assim seguiram todos felizes e contentes aquela estrela dourada.

Andreia Ribeiro

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um mistério para desvendar…




Era uma vez um detective da Policia Judiciária muito conhecido e admirado por todos por desvendar todos os crimes e prender todos os ladrões. Chamava-se David Lupas e era o herói de Viana do Castelo.

Certo dia, dois ladrões assaltaram um Banco e levaram todo o dinheiro e o detective David Lupas foi chamado ao local para desvendar o crime.

Quando chegou ao Banco esteve a investigar e a procurar pistas que os ladrões pudessem ter deixado, para isso usou a sua famosa e mega poderosa lupa. Com ela encontrou a impressão digital de um dos assaltantes no rato de um computador.

Desta forma, o detective conseguiu fazer com que os ladrões fossem presos e o dinheiro fosse devolvido ao Banco.

Na cidade foi feita uma grande festa em honra do já tão conhecido e querido detective David Lupas.

E este foi mais um dos mistérios resolvidos pelo nosso herói com a ajuda da sua lupa muito especial.

Manuel Casimiro

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um dia inesquecível





Era uma vez uma menina chamada Diana, que tinha ido ao cabeleireiro. Pelo caminho, encontrou um guitarrista chamado Rui Veloso.

O Rui começou a tocar e a cantar músicas de amor e ela ficou toda contente. Resolveram dar um passeio pela cidade, pois estava um dia maravilhoso. Fartaram-se de andar até que encontraram um chafariz com água muito fresca. Ela pediu ao Rui que lhe desse um autógrafo. Ele disse-lhe que até lhe dava o seu contacto e ela aceitou.

Continuaram a passear pela cidade. Como o dia estava a terminar, decidiram ir ver o pôr do sol à praia. Quando chegaram à praia, sentaram-se na areia. Entretanto, chegou um grupo de amigos da Diana e pediram autógrafos ao Rui. Este começou a tocar e a cantar. Foi um fim de tarde muito animado.

A Diana despediu-se do seu guitarrista e foi para casa. Logo que chegou a casa, dirigiu-se ao computador e escreveu um mail ao seu novo amigo, marcando um novo encontro. Diana estava muito feliz!

Raul Gomes


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A história do cão Tobias



Era uma vez o cão Tobias, um canino tão irrequieto como curioso. Que fez ele? Trincou o tubo de uma garrafa daquele gás mágico de encher balões, e que os faz subir até bem perto das estrelas. Começou, também o Tobias, a subir no ar.

A dona Marta achou muito divertido vê-lo a voar nos ares, enquanto o bicho gania apavorado de medo.

A aranha preta pôs-se a gritar que apanhava o cão: - Eu apanho o cão na minha teia.

O candeeiro Lopes acendeu-se logo, para que a aranha preta apanhasse o cão voador com pouco jeito para pássaro.

Foi então que a Manuela, que tinha vindo do cabeleireiro com um penteado em forma de vestido para ir ao casamento do Joaquim Flores, também começou aos gritos, preocupada e com receio que o cão lhe caísse em cima da cabeça.

Andreia Ribeiro

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

História da Claúdila, da tarântula e da borboleta amarela


A menina Cláudia estava a ler o livro de animais quando o seu cabelo começou a ganhar formas de fumo.

A Cláudia tinha no peito um alfinete em forma de uma flor malmequer. O aroma do malmequer era agradável e esta flor, de pétalas amarelas e núcleo branco, começou a cantar «bem me quer, malmequer». A jovem continuava a ler o livro dos animais e começou a imaginar a teia de aranha com uma tarântula. E foi quando surgiu das costas uma borboleta amarela chamada Liky.

A menina Cláudia achou a borboleta muito bonita. Ela estava a poisar no alfinete, pois queria ver de perto o malmequer. A jovem abriu a janela e deixou-a voar livremente. Depois desta agradável interrupção, ela continuou a ler o livro e a sonhar…

Era um aracnídeo grande, castanho e com muitas patas. Tinha feito a sua teia no tecto da sala, mesmo por cima do sofá onde a Cláudia estava descansada a ler. Ela subia e descia da teia e estava atenta a qualquer mosca que lá poisasse.

A Cláudia viu a tarântula e ficou assustada com medo de ser mordida. Levantou-se para ir buscar uma vassoura e tirá-la dali. Ao regressar da cozinha, percebeu que o aracnídeo estava a observar o livro dos animais e a apontar para a fotografia de uma aranha. Não conseguiu matar a tarântula! Decidiu sentar-se ao pé dela e folhear o livro para mostrar todos os insectos e todos os animais à tarântula.

Afinal, a aranha não queria fazer mal à Cláudia mas queria que ela lhe mostrasse o livro. Também agora a menina entendeu a razão pelo qual a borboleta estava junto dela.

Marisa Mina

O sonho do Luis


Era uma vez o Luís que estava a dormir descansado.

Quando acordou, viu que estava preso num espartilho da Susana. Ficou confuso!

A Susana olhava para a figura do Luís e sorria. Ela gostava de se vestir à moda antiga e era patriota… Até pintava o cabelo de verde e de vermelho como a bandeira portuguesa.

Moravam todos na mesma casa, partilhavam tarefas e dividiam despesas.

A Ana, de cabelo encaracolado, metade vermelho e metade preto, era a mais velha e era bailarina. Gostava de se levantar cedo para fazer ginástica. Mas a Maria, com o seu belo cabelo azul e verde ondulado, não gostava de ser acordada com o barulho do despertador e da música que a Ana punha para o seu exercício físico. Além disso, também se apercebeu que faltavam objectos. Por isso, a Maria desenhou uma linha de um campo de futebol para dividir o quarto e aproveitou para colocar o seguinte cartaz: «Ninguém deve atravessar a linha sem a minha autorização!».

A Ana ficou ofendida e queixou-se à Susana. No entanto, esta estava sem paciência, porque se tinha zangado com o Luís.

O Luís, que ainda estava a tentar perceber o que lhe tinha acontecido e não conseguia libertar-se do espartilho, abriu uma gaveta para procurar uma tesoura e encontrou uma arma.

-Uma arma? Como é possível?! - Foi o narrador da história que a colocou.

Então, o Luís pegou nela e disparou para o ar «PA!»

Afinal tudo não passou de um sonho maluco.

David Parente

Luís e as Asas do Benfica



Era uma vez um rapaz chamado Luís, que andava sempre a brincar com uns amigos.

Um dia eles decidiram ir até à discoteca, quando lá chegaram viram duas raparigas muito bonitas e começaram a falar com elas.

Dali a algum tempo começara a beber um sumo quem pagou foi o Luís. Quando já estavam cansados foram para casa e combinaram no dia seguinte ir para a casa do Luís.

No dia seguinte quando chegaram a casa do Luís ele tinha lá um lanche para todos e depois foram para o quarto do Luís conversar e brincar.

No dia seguinte era dia de escola mas eles às escondidas dos pais não foram para a escola, e foram todos para a casa do outro colega do Luís ver filmes.

O Luís abriu a boca e bocejou.

O filme era uma seca, o Luís pegou no rádio e começou a ouvir música.

A letra da música era de amor, o Luís lembrou-se da sua namorada.

Mandou uma mensagem á sua namorada para a convidar a ir comer um gelado à praia norte.

Ela disse que sim e o Luís voou até à praia norte com umas asas da águia do Benfica.


Raul Gomes

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Era uma vez a Bruna que não queria comer a sopa.


O pai pediu à tia Sónia para lhe dar a sopa. A Bruna gosta que a tia lhe dê a sopa, porque lhe conta histórias do avião, dos pássaros, dos gatos e dos cães.

Hoje, a Sónia vai-lhe contar a história das borboletas com corpo de clipe que estavam a ajudar o pássaro a fazer o ninho sozinho. Elas foram buscar raminhos e palhinhas para fazer o ninho.

Depois, o pássaro pegou nas amigas e foram buscar comida que já tinham fome. E no fim fizeram uma festa. A festa correu bem. Depois de comerem foram deitar-se no ninho junto dos ovos. Depois os ovos foram partindo-se e os pais foram tirar os filhos. Depois dos filhos terem crescido foram ensiná-los a voar. A Bruna gostou muito da sopa e da história… Ficou muito contente!


Sónia Dantas


História de uma rapariga chamada Marisa


Era uma vez uma menina-flor chamada Marisa que vivia numa pequena casa com um belo jardim e andava com cinco cães que se chamavam Rossi, Jota, Pec, Maffy, Snoopy.

Assustou-se com os cães que saltaram para cima dela e começaram a lambê-la toda.

Já era a hora do almoço e os animais estavam esfomeados. A Marisa preparou o almoço: uma boa sopa e bolo de chocolate; beberam sumo e ficaram muito satisfeitos! Durante o almoço, descobriram um tesouro escondido no chão, no fundo da casa. Graças aos cães, que têm faro muito apurado, cheirou -lhes a um perfume intenso…

Os caninos gostam de carne e cheirava-lhes na sala, por de trás do sofá, onde estava uma parede. A cadela Maffy aproximou-se da parede e empurrou-a com o focinho. Ela abriu-se e ela caiu lá dentro num buraco. Os amigos ouviram-na a gritar durante a queda:

- Socorro! Socorro! Ouviu -se um estrondo e ficou tudo em silêncio.

O Snoopy meteu a cabeça no buraco e chamou pela Maffy. Ela respondeu que descobriu um tesouro com ouro e pedras preciosas.

-Vamos ficar ricos! Snoopy, vai dizer à Marisa que está um tesouro valioso na cave.

Snoopy vai a correr à sala e conta tudo á menina-flor. Ela nem queria acreditar! Pediu ajuda aos seus três cães e ao fim de dois minutos estavam todos na cave admirados diante do achado. Com o focinho, os animais arrastavam os colares de pedras preciosas e a Marisa encontrou um pedaço de papel enrolado numa barra de ouro.

- Como era possível haver um tesouro na sua própria casa? A quem pertenceria?

Marisa Mina

À procura de um tesouro


Era uma vez um dragão que se chamava Melanquinas e vivia no jardim da minha casa, no cimo de uma árvore que ficava virada para a janela do meu quarto.

O dragão era gordo e tinha os olhos amarelados e um pouco azuis, tinha a pele verde com manchas pretas e a cauda cinzenta.

Todos os dias me encontrava com o Melanquinas no jardim e sempre brincámos e falámos muito.

Um dia, ele contou-me que tinha encontrado um mapa de tesouro e perguntou-me se queria ir procurá-lo com ele.

Respondi que sim e partimos à aventura.

Viajámos juntos, passámos por um rio grande e largo e para atravessá-lo tivemos de construir um barco. Depois de chegarmos à outra margem, encontrámos um castelo e, segundo o mapa do Melanquinas, era aí que se encontrava o tesouro.

Quando entrámos no castelo, encontrámos um homem com uma espada perigosa e muito afiada. Este homem também procurava o mesmo tesouro e por isso atacou-nos e feriu-me num braço, mas o dragão Melanquinas derrotou-o e levou-me nas suas costas até ao sítio onde estava escondido o tesouro.

Tivemos de escavar a terra até encontrar a caixa do tesouro que estava enterrada num buraco bem fundo.

Regressámos a casa com o tesouro e o Melanquinas guardou-o na sua casa, no meu jardim.

Todos os dias abrimos a caixa do tesouro e olhámos maravilhados para ela… é este o nosso segredo!


Manuel Casimiro

Sapo Gomes


Era uma vez um sapo que vivia num lago, em Santa Marta de Portuzelo.

O batráquio era gordo, às bolinhas verdes, com as patas coloridas, tinha uns olhos bonitos e uma boca gulosa, sempre pronta a comer.

O Sapo Gomes tinha muito trabalho, porque apanhava todos os insectos que andavam no lago e na horta do Rodrigo. Já se conheciam há um ano e viam-se todos os dias, quando o menino regressava da escola.

O Rodrigo tem na sua horta couves, couves-flor, cenouras e nabos. Estão muito bem tratados, pois são regados diariamente e têm a ajuda do sapo que come todos os bichinhos.

Um dia, o Rodrigo estava na horta a tirar ervas daninhas quando reparou num sapo bonito e gordo que estava a comer uma mosca. O menino não se assustou e deixou-o ficar na sua horta. Foi para casa e pesquisou na Internet a vida dos sapos. Descobriu que eles eram jardineiros.

O Rodrigo passou a chamar ao sapo Sr. Gomes e deixou-o a tomar conta dos seus legumes e das suas hortaliças. O sapo continuou a viver feliz!

David Parente

Uma lição de vida




Era uma vez uma cobra chamada Alice.

A cobra Alice vivia num esgoto mal cheiroso, porque ela adorava coisas mal cheirosas.

A cobra quando nasceu escorregou e foi parar ao esgoto, com o passar do tempo foi-se habituando àquele sitio. É por este motivo que ela gosta de sítios mal cheirosos porque a casa dela sempre foi num esgoto.

Um dia, ela tinha muita fome e foi ver se encontrava comida pelo esgoto… andou, andou… até que avistou ao longe uma borboleta, como estava cheia de fome disse para si própria:

- Vou comer aquela bela borboleta!

A cobra Alice foi-se aproximando e comeu a borboleta.

Passado alguns minutos começou a ter dores de barriga e pensou

- Não como mais borboletas , fazem-me mal à barriga!

Passado uns dias, viu outra borboleta e disse-lhe:

-Sai da minha frente, eu não gosto de borboletas, fazem-me mal à barriga!

Foi assim que a cobra aprendeu a lição: Nunca se devem comer borboletas!

Claúdia Franco

História para dar a sopa à menina

Era uma vez um pintainho amarelo chamado apara-lápis, o qual era amigo do afia lápis. Os dois decidiram dar duas voltas.

Decorria o primeiro passeio, quando, ao virar a primeira curva, viram uma árvore com um grande e apetitoso chupa- chupa em forma de coração.

Ambos treparam aquela sedutora árvore para sofregamente lamber uma guloseima tão irresistível!

Foi o apara-lápis quem deu a primeira trinca no coração doce. Então, o afia lápis perguntou-lhe:

- Tu podes comer esse chupa-chupa?

- Claro que posso – respondeu autoritário o apara-lápis – este chupa-chupa é para as pessoas comerem – concluiu.

Comeram a gulodice toda inteira.

Ao darem a segunda passeata, avistaram um monte de pipocas vermelhas e verdes e, sem hesitar, atiraram-se desalmadamente a ele. Comeram tanto que ficaram fartos e enjoados e com dores de barriga.


Andreia Ribeiro

Uma jovem de 15 anos


Era vez uma jovem de 15 anos, chamada Sónia, que vivia em Santa Marta de Portuzelo e que sonhava ter um cão. Gostava de ter um cão grande, esperto e bonito - um pastor alemão. Como já tinha trabalhado no consultório de uma veterinária, decidiu fazer-lhe uma visita. Obteve o contacto de uma senhora que pediu 150 euros por um cachorro. A Sónia ficou contente com o presente da mãe. Já tinha um pastor alemão chamado Snoopy.

O animal adaptou-se bem à nova casa e foi crescendo…

Até brincava com a Bruna, sobrinha da Sónia.

A menina de três anos começou a aprender o nome dos animais. Era muito curiosa e queria saber como era o elefante e a girafa. Era um bom momento para realizar o sonho de ir ao Jardim Zoológico, em Lisboa. Partiram num fim-de-semana de Setembro, de autocarro, a partir de central de Viana do Castelo.

-Tantos animais de diferentes espécies! São tão grandes! - Disse a Sónia muito admirada.

Como o clima estava agradável e ainda havia tempo, partiram de comboio, rumo ao Algarve, para ver os golfinhos no Zoomarine. Assistiram a um espectáculo maravilhoso! Porém, chegou a hora de regressar a Viana. Viajaram de comboio muito bem acompanhados: um jovem alto, magro de olhos castanhos, moreno, de cabelo com crista e andava com brinco. Era simpático e conversava muito. Arranjou um trabalho novo e a profissão dele era ajudante de cozinheiro num restaurante. Chamava-se Tiago e a Sónia interessou-se por ele. Trocavam mensagens, telefonemas e, um dia, o rapaz convidou-a para ir ao restaurante onde ele trabalhava para um jantar romântico. Aproveitou para pedir em casamento a Sónia. A jovem não estava à espera e ficou muito feliz. Falou com a mãe e começaram a preparar a festa.

Num domingo de Março, celebrou-se o casamento na Igreja Paroquial de Santa Marta. O Tiago deixou o Algarve para viver com a Sónia em Serreleis.

Ao fim de um ano, nasceu uma Filipa e, dois anos depois, nasceu o Miguel. Dois filhos bonitos e saudáveis do casal.

A vida corria bem, pois o Tiago continuava a trabalhar no restaurante e a Sónia no Hospital a cuidar dos doentes. Foram juntando dinheiro e compraram um carro preto Megane necessário para transportar as crianças e fazer as viagens para trabalhar.

Os anos foram passando e o casal tinha feito muitos amigos. O Tiago tinha um colega de trabalho que adoeceu e ficou internado no hospital. Era o Alexandre que era casado com a Rita. Esteve algum tempo no hospital e a Sónia cuidava bem dele. Quando recuperou, decidiu viajar até à Guiné-Bissau, sua terra de origem, para visitar os seus familiares e matar saudades.

Como forma de agradecer os cuidados da Sónia, Alexandra convidou-a assim como ao marido e aos filhos a viajar até Guiné-Bissau.

Ao longo dos anos, a Sónia esforçou-se e trabalhou para ser uma pessoa feliz e melhorar a sua vida. Devemos sonhar e lutar para sermos felizes.

Sónia Dantas

Os cinco desejos da vida



Era uma vez um menino chamado Raúl que escreveu na mão os cinco desejos da sua vida.

Eu fui assistira um jogo de hóquei em que participava a equipa “Juventude de Viana”. Lá estava uma rapariga muito bonita. O jogo estava a decorrer quando o árbitro marcou uma falta à equipa vianense. Foi então que eu vi uma rapariga a levantar-se e a reclamar.

De repente, surgiu um polícia que a queria pôr fora do campo. Raúl veio em seu socorro porque a conhecia. De imediato, convidou-a para ir beber um sumo. Como gostava muito dela, pediu-a em namoro.

Saíram dali. O Raúl estava tão feliz que foi comprar um carro cuja marca era Mercedes. Meteram-se no Carro e foram passear para Holanda.

Assim que chegaram à Holanda, foram comprar uma mota marca Honda. A sua namorada Catarina convidou-o, para ir dar uma volta de mota e ele aceitou. A Catarina arrancou com a mota e ele ficou branco com o susto.

Terminada a viagem, regressaram a casa. Foi uma grande aventura!

Raul Gomes

A rapariga que tinha 5 desejos


Era uma vez uma menina chamada Marisa Mina que pensava em cinco desejos.

Gostava de ter uma guitarra, de ir ao Algarve, de ter um skate, uns patins e o último… Gostava que a Andreia fosse viver para Perre.

Uma noite, a menina estava em casa, fechou os olhos e começou a sonhar. Desejava muito que a Andreia fosse viver para Perre. Encontrei-me com ela no portão da minha casa. A Andreia deu-me um saco e eu fiquei surpreendida. Olhei para dentro do saco e vi o presente embrulhado com um laço de cores muito bonitas. Até tinha pena de estragar o laço! Esperei algum tempo e abri o presente com muito cuidado para não estragar o laço e o papel. Vi uma caixa muito misteriosa e era de cor amarela, uma cor muito forte. Abri-a e tive uma surpresa: uns patins! Fiquei muito feliz porque os dois desejos se tinham realizado.

Mais tarde, os meus pais chamaram-me e disseram que íamos dar um passeio e eu perguntei onde. Os meus pais decidiram ir ao Algarve. Que bom! Partimos no último dia de Agosto e coloquei os meus patins no carro.

Quando chegámos ao Algarve, o meu pai falou num presente que tinha para mim. Fiquei curiosa, fechei os olhos e quando os abri, vi que numa caixa tinha uma guitarra. Era mesmo como eu tinha imaginado! Agora só faltava aprender a tocar.

Alguns dias depois, a minha mãe foi às compras e fui com ela a uma loja onde vi um skate. Pedi-lhe o skate, mas a minha mãe assustou-se com o preço. 30,00 é muito caro! – disse a minha mãe. No dia seguinte, quando não estava nada à espera, ouvi:

- Aqui tens um presente para ti! A minha mãe abriu-o comigo e, quando vi que era um skate, disse:

- Obrigada, mamã!

Quando acordei, no dia seguinte, já em Perre, decidi aproveitar bem os meus presentes. Afinal, todos esses presentes estavam no meu quarto. Calcei os patins, peguei na guitarra e fui fazer uma festa com a Andreia.

Marisa Mina