Era uma vez uma árvore de Natal. Estava tombada nos seus ramos castanhos com umas figuras: um boneco de neve; um boneco de pano branco de pernas compridas, chamado Bruno, tendo este ao colo o seu amigo Raul; duas renas, a Celeste e a Margarida; uma estrela dourada de Natal; dois esquilos, o Manuel e o Sérgio, e dois ouriços-cacheiros, o João e o Carlos.
Os ramos acastanhados da árvore transformaram-se em estradas brancas cobertas de neve branca e rodeadas de intenso nevoeiro acinzentado.
Os nossos amigos queriam ir para o país do Pai Natal, mas estavam numa encruzilhada, não sabendo qual o caminho a seguir. Quando o boneco de pano Bruno ia pela estrada ao encontro do seu amigo de neve, sofreu um acidente e foi parar ao hospital. O boneco de neve foi visitá-lo a casa e convidou-o para seguir o caminho rumo ao país do Pai Natal. O convite foi muito alegremente aceite. No trajecto, encontraram uma grande praça toda iluminada e cheia de caminhos, onde viram uma barulhenta feira de animais de várias espécies.
Iam olhando para cima e para baixo, fixavam-se num e noutro sentido, quando deram pulos atrapalhados de espanto. Acontece que viram os esquilos Manuel e Sérgio a seguir por um daqueles caminhos daquela encruzilhada da praça larga e luminosa, as renas Celeste e Margarida a sair por uma outra estrada e os ouriços – cacheiros João e Carlos a irem em sentido diferente. Cada par tinha escolhido diferente.
A noite caiu rapidamente. O boneco de neve e o boneco de pano ficaram a olhar para o céu. Apreciavam uma estrela grande e dourada, muito bonita. Foi então que os dois adormeceram ali mesmo, cansados da noite e das pernas.
Ainda o sono durava pouco, quando Bruno, o boneco de pano, gritou muito alto e muito feliz:
- Esta é a estrela que nos vai levar a todos para o país do Pai Natal.
E assim seguiram todos felizes e contentes aquela estrela dourada.
Andreia Ribeiro
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