terça-feira, 29 de maio de 2012

O Morcego e o donut

Flicker Book João Pedro Araújo





Era uma vez um morcego que estava escondido numa toca. De repente, passou o João a comer um donut. Como o morcego estava esfomeado, voou rapidamente em direção ao bolo e devorou-o de uma só vez. Então, o João ficou triste e com fome.
João Pedro Araújo

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O morcego e a estrela

Flicker BooK Débora Correia




Era uma vez um morcego que vivia numa caverna. O morcego era azul, tinha os olhos verdes, era muito grande e tinha umas asas muito compridas.

Certa noite, o morcego sentiu muito calor dentro da caverna e decidiu sair para se refrescar. Sentou- se à beira do rio, a ler um livro. De repente, foi surpreendido por uma luz brilhante que refletia na água do rio. Então, quando viu aquela luz, o morcego, muito admirado, levantou-se e tentou apanhá-la. Deu um grande salto no ar e agarrou-a com as duas asas. A partir daquele dia, o morcego chamou Rita à estrela e ficaram felizes para sempre.

Débora Correia

Era uma vez uma jovem que se chamava Bélisa.




Era alta, magra, simpática, com uns lindos olhos e um fantástico cabelo. A jovem tinha 37 anos mas não parecia. A Bélisa tinha sonhos: ser um dia famosa como modelo e ser princesa. Ninguém sabia dos seus sonhos a não ser uma amiga.
A jovem teve que contar à família que encarou bem o sonho de ser modelo mas não o de ser princesa.
Chegou um dia em que a Bélisa teve uma proposta. Sabem qual foi? Eu conto-vos...
Era para ser modelo. Foi a uma entrevista ver as condições e aceitou. Chegou a casa e disse a família: “sou modelo.”
Aceitaram bem mas a vida surpreendeu a jovem. Bélisa foi modelo mas não era aquele o seu destino.
Foi saindo e conhecendo um rapaz. Chegou um dia em que o rapaz lhe perguntou qual era o seu maior sonho. Ela respondeu: “Princesa”. Passando o tempo a olhar um para o outro, deu em namoro. Mais tarde, o rapaz pediu-a em casamento e a jovem aceitou.
O casamento foi num sítio que ela tanto desejava: no castelo.
Ele veio busca-la num cavalo branco. Mal ela sabia que ele era príncipe.
Ficaram a reinar os dois no castelo e no reino.


Sónia Dantas

Rainha dos Corações



Era uma vez uma jovem chamada LISABE.
Essa jovem tem 43 anos.
Uns lindos olhos verdes, cabelo castalho, longo e sedoso.
Um dia, essa jovem foi passear com o seu animal de estimação pela floresta.
E, enquanto deixava o animal ir dar a sua volta inventava fazer alguma coisa.
Como o fazer um chapéu.
Esse chapéu, para ela, era muito especial: como ela estava muito apaixonada, o chapéu estava cheio de coraçõezinhos por todo o lado.
Até que, um dia de semana, inscreveu-se num desfile com outras pessoas para se escolher o melhor. No final, o júri votou e ganhou o chapéu dos corações.
A partir de então ficou a rainha dos corações.
Sónia Dantas

sábado, 26 de maio de 2012

As duas mulheres que queriam passar férias




Era uma vez duas mulheres.
A Sabeli era alta, magra, uns olhos que não cor certa, um rosto brilhante como uma boneca de porcelana e cabelo castanho claro, a fugir para a terra. Nunca o prende. A sua pele é muito especial, maravilhosa e sedosa.
Tem 37anos.
A sua amiga, Eresta, é alta e magrinha, tem um cabelo castanho com madeixas, uns olhos castanhos-claros e um rosto da cor de uma rosa lilás.
Tem 49 anos.
Trabalham as duas no mesmo sítio.
A Sabeli é tratada por Assassina e mazinha.
A Eresta é tratada por Princesa.
  Quem lhes deu o nome fui eu.
Nenhuma das duas parece ter a idade que tem.
Sabeli é mãe de dois filhos mas continua a ter um brilhante corpo.
A princesa tem o corpo em forma.
Um dia, cheguei ao seu local de trabalho, estavam as duas a falar que tinham um sonho e que gostavam que ele se concretizasse: gostavam muito de ir às Caraíbas.
Então eu disse: “Eu só levo a princesa porque há gente que diz que eu não entendo o que me quer dizer e que sou chata”.
Depois, falei com a mazinha e perguntei se também queria que a levasse e ela respondeu: “Claro se me levares, vou”.
Fomos marcar o dia e a hora para podermos sair e passar as brilhantes férias que tanto desejavam.
Chegou o dia e, enquanto íamos no avião, aproveitámos para tirar fotos.
Quando chegámos lá, fomos ver o quarto e, depois, a cidade maravilhosa.
Só tínhamos 3 dias.
À noite fomos comer mas a comida não era como a de Portugal.
Depois, fomos cada uma para a sua cama.
No segundo dia, mal acordámos, fomos tomar o pequeno-almoço na esplanada.
Tivemos que ir ao hotel para almoçar e, depois, fomos ver o mar e a natureza.
No dia seguinte, depois de tomarmos o pequeno-almoço fomos ver o resto que ainda nos faltava e aproveitar ao máximo o tempo que nos restava.
Depois tivemos que regressar, com muitas saudades de lá.
Mas trouxemos fotos e recordações para não esquecermos.
E assim foi.
Consegui concretizar o sonho de Sabeli e Eresta.

Sónia Dantas

O encontro que nos uniu




A personagem da minha história chama-se Sabeli.
Tem 37  anos, uns lindos olhos castanhos da cor da terra, cabelo castanho, longo, sedoso e brilhante que espelha ao sol. Anda sempre com ele solto, nunca o prende. Tem um bonito rosto, da cor de uma boneca de porcelana. Uma bonita pele, maravilhosa e sedosa.
Um bonito sorriso que consegue impressionar uma pessoa. O sonho de Sabeli é continuar a trabalhar, a ser feliz junto da sua família. Mas o sonho mais bonito é ir passar ferias para um sítio sossegado.
Descobri que Sabeli não é como as outras mulheres.
É uma mulher bonita, simpática e não é como pensa.
Por dentro até tem um enorme coração maravilhoso.
Tive a curiosidade de conhecer Sabeli.
Sabem como a conheci?
Vou contar-vos como foi.
Sabeli estava a descer as escadas do sítio onde trabalha e eu a subir. Então fui-me meter com ela.
Mas não correu bem.
Porque eu ia tentar desapertar os fechos das botas para a conhecer melhor.
Mas tive azar.
Parecia que deus não queria.
Por fim aconteceu uma grande desgraça.
Querem saber como?
Arranhou-me na cara, parecia uma gatinha com as unhas afiadas.
Eu não acreditei que fosse sem querer. Era para ela vir ter comigo e assim conhecê-la melhor.
E assim foi!
Veio ter comigo. Eu pensei bem e entendi.
E assim ficámos amigas. Valeu a pena ficar magoada porque consegui ser sua amiga, só foi pena ficar chateada, estes últimos dias, por uma estupidez de uma aluna.
Mas custa-me muito, às vezes, ter que passar e não conseguir falar. Desta vez, Deus foi meu amigo: fez-me mandar os problemas para trás das costas e não perder a bonita amizade entre aluna e professora. Mas nunca consegui dizer porque é que estive chateada com ela.
É a melhor pessoa e faz as melhores histórias.
É pena não se interessar pela escrita.
Nunca se sabe se, um dia, eu e ela não passamos a ser umas brilhantes escritoras.
O que interessa é que ficou tudo bem. Acho eu.
Mas aproveito para dizer e escrever que é a melhor pessoa e a melhor professora.
Só sei que gosto muito de Sabeli.
(Ao contrário dela.)

Sónia Dantas

O QUE NOS SEPARA





Era uma vez, uma jovem chamada Belisa. Tem 43 anos. Tem um fantástico rosto, uma pele maravilhosa, uns olhos de fazer ciúmes e um sorriso encantador.
Na quinta-feira, a Belisa foi à cabeleireira e veio toda chique. Linda, como sempre.
Nesse dia, falou mas não muito porque estava cheia de trabalho.
A partir daí, já não se reconhece a Belisa. Anda diferente, fria e distante. Pensa que, por alguns alunos serem escritores são mais do que os outros. Mas está enganada. São todos iguais.
Tudo bem pode adorar uns e outros. Não, que seja o meu caso.
Mas eu adoro-a e é difícil ela acreditar nisto. Eu adoro-a e tento dar carinho, amor, apoio. Ela não deixa. Quando lhe quero dar um beijo, foge. Mas a distância custa muito...
 Ninguém sabe o que custa. Só eu. Estar afastada, não receber o sorriso dela, as suas palavras doces. Mas gosto muito dela. Lutarei, lutarei sempre, até ao fim da minha vida,
 pela nossa amizade. Se acabar por aqui, fico feliz por tê-la conhecido e por a nossa amizade chegar onde chegou.
Adoro-a. Nunca o esqueça. 

Sónia Dantas

Coroas Mágicas

Rainha das Borboletas

Um certo  dia, a Beatriz   sonhou que era  a  rainha das  borboletas e que voava com vestidos de todas as cores.

Beatriz Fernandes



Rei das batatas fritas e do ovo estrelado

Um certo dia, o Octávio sonhou que era cozinheiro e que tinha um restaurante: “O rei das batatas fritas e do ovo estrelado”.
O restaurante estava sempre cheio de crianças muito felizes e que comiam tudo o que estava no prato.

Octávio Casimiro



Rainha das Fadas


Um certo dia, a Juliana adormeceu e sonhou que era a rainha das fadas e que vivia num palácio cor-de-rosa.
Nesse palácio viviam muitas fadas, todas elas com diferentes poderes:
A fada Rosa que ajudava as flores a crescer bem e coloridas.
A fada Vénus que ajudava o planeta a ser um sítio bom e maravilhoso para se viver.
A fada da preguiça para nos ajudar a descansar.
A fada carinhosa que ajudava a cuidar dos bebés e dos mais velhos.
A fada rica que dava dinheiro para as pessoas gastarem.
A fada bordadeira que ajudava as mulheres a bordar.
E por fim a  rainha das fadas que reunia todos os poderes.

Juliana Sequeira



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Cantiga de uma fada boa sobre o Carlos e Maria - Escritor João Pedro Mésseder




Cantiga de uma fada boa sobre o Carlos e Maria

A partir de um desenho da Débora Correia




Olha o Carlos e a Maria,
Dois noivos tão aprumados,
Ela de branco vestida,
Ele de negro trajado.

É um sol o coração
Que a Maria traz no peito;
Quanto ao semblante do Carlos
É de um marido a preceito.

O amor que os ilumina
É a raiz das suas vidas
E o sorriso nos seus lábios
Só o ponto de partida.

Viva o Carlos e a Maria,
Os noivos aqui retratados.
Eu que sou uma fada boa
Vou já querê-los bem fadados.


João Pedro Mésseder
Maio, 2012


Agradecimento



 Boa tarde Sr. João Pedro Mésseder,
Recebi o poema que escreveu sobre o meu desenho e fiquei muito feliz. Já o li várias vezes e gostei muito. Tal como sugeriu, pedi à minha professora de Expressão Musical ajuda para compor uma música a partir do poema e ela vai ajudar-me. Vamos dando notícias através do nosso blogue, cujo link é http://olivrodolivro.blogspot.pt.

Mais uma vez agradeço a sua atenção e o seu poema
Um abraço 

Débora Correia

O rei poeta - Leitura e escrita




Rei dos Pássaros-Manuel Casimiro

Rei dos Gatos - Micael Sousa


Rei das Aranhas - João Araújo

Era uma vez um menino sonhador que gostava de escrever poemas. O menino chamava-se Dinis e era filho do rei D. Afonso III. Certo dia, inesperadamente, o rei morreu. Então, Dinis, com apenas 18 anos, tornou-se D. Dinis, rei de Portugal.
O reino organizou uma grande festa para comemorar a subida de D. Dinis ao trono. Eram muitos os convidados e todos iam vestidos a rigor. Os homens levavam lindos chapéus e as senhoras usavam coroas, com imensos brilhantes. Os chapéus eram todos muito engraçados e tinham sido feitos para a festa do rei poeta. Um deles tinha vários pássaros coloridos, com asas prateadas. Um outro chapéu tinha gatos amarelos e cor de laranja e havia um que também era bastante animado, era azul e prateado e tinha algumas aranhas.
A festa decorria num ambiente alegre e tranquilo e os convidados preparavam-se para se sentar a almoçar. De repente, acontece o inesperado. Os pássaros do chapéu esvoaçaram em direção ao teto do grande salão do castelo, onde decorria o almoço. Vendo os pássaros a voar, os gatos do outro chapéu precipitaram-se sobre os convidados, correndo a grande velocidade atrás das aves. Com toda aquela confusão as coitadas das aranhas não puderam continuar tranquilas no seu chapéu e fugiram com todas as suas patas. Perante esta situação D. Dinis teve uma ideia brilhante: levantou-se e começou a declamar um poema sobre animais, que tinha escrito alguns dias antes. Assim, os pássaros e os gatos, quando ouviram aqueles versos, esqueceram a correria e voltaram rapidamente aos seus chapéus. As aranhas, essas caminhavam tão lentamente, e o salão era tão grande, que não conseguiram voltar ao chapéu e ficaram, para sempre, no castelo a construir teias.

Grupo2

Texto redigido pelos alunos do grupo 2, a partir da leitura do livro “Era uma vez um rei poeta” de José Jorge Letria e dos chapéus criados pelos discentes em Expressão Plástica.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Os três chapéus na festa das flores - leitura e escrita


 Rainha das Andorinhas - Débora Correia


Rainha do Coração de Espadas - Catarina Rodrigues

  Rei dos Cavalos - Filipe Gomes    


           
Era uma vez uma menina chamada Anita, que vivia no Alentejo. Anita vivia na Aldeia das Flores, onde, uma vez por ano, era realizada a festa com o mesmo nome, a “Festa das flores”. Todos os anos, a festa reunia milhares de pessoas.
Há cerca de dez anos, todas as crianças da aldeia quiseram desfilar no cortejo. Para isso, os meninos, com a ajuda dos pais, construíram carros alegóricos. A Anita decidiu fazer uma chaleira japonesa, enquanto a sua amiga Cláudia construiu um helicóptero. Os meninos enfeitaram as suas bicicletas e formaram o grupo dos “Ciclistas de São Cristóvão”. As crianças apanharam flores junto do rio e depois cobriram os seus carros alegóricos. Todos eram muito coloridos e originais!
Enquanto decorria o desfile, o público assistia e aplaudia alegremente. Todas as senhoras que assistiam ao cortejo usavam chapéu. Cada um era diferente dos outros, mas eram todos lindos. Também o avô Nicolau, que conduzia o seu calhambeque com a ajuda do Pantufa, o cão da Anita, usava um lindo chapéu. Era uma cartola colorida, com um cavalo branco de olhos azuis e crina cinzenta.
A mãe da Anita também tinha um chapéu muito bonito, com um ninho de andorinhas. De repente, ia o cortejo a meio da avenida, a andorinha do chapéu voou livremente no céu azul. Todos olharam com espanto a ave que, num voo muito rápido, arrancou, com o seu bico, um coração que decorava o chapéu de uma outra senhora. A andorinha foi junto do senhor Nicolau e entregou aquele coração ao cavalo da cartola do avô. Muito rapidamente, o animal saltou do chapéu e começou a galopar, acompanhando o desfile a trote. No final, o cavalo foi beber água numa das chávenas japonesas da Anita.
Foi uma linda festa, muito especial, pois a andorinha conseguiu dar vida ao cavalo branco, dando-lhe um coração forte e valente. A partir daquele desfile, a andorinha e o cavalo participaram sempre no cortejo da Festa das flores.


Texto escrito pelo Grupo 3 tendo como base a leitura do livro “Anita na festa das flores” e os chapéus criados pelos alunos em Expressão Plástica.
Grupo 3

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ai o que eu ia dizer…


Foto de Andreia Ribeiro - Camera Art FX


Era uma vez uma rapariga que frequentava a Escola básica 2,3/s Pintor José de Brito. Esta ia sempre às aulas e estava sempre a comentar: Ai o que eu ia dizer, mas não concluía a frase. Era uma rapariga muito irrequieta, muito faladora, e tinha o costume de bater na mesa com o punho, para além de estalar os dedos da mão direita.

  No final do ano letivo 2011/2012 saiu daquela escola. Até podemos dizer que “estava morta” por isso, porque um professor lhe chamava muitas vezes “Maria”, o que a irritava. Ela tinha 19 anos e queria muito ir trabalhar para os Jardins Silvestres, para poder estar junto de um Sr. Engenheiro simpático que lá trabalha. Mas, claro, adorava cuidar de plantas e flores.

Era uma rapariga que andava sempre muito atarefada e preocupada com o que ainda tinha para fazer. Até nos cansávamos só de a ouvirmos falar de tantos afazeres!
Porém, no fundo, era simpática, boa amiga, ajudava os colegas e era atenciosa para com os professores, apesar de resmungar com toda a gente lá na escola… Também era dona de uma grande alegria, o que nos encantava!
Os seus olhos azuis cor de céu, com pestanas compridas e enrolados, faziam lembrar um mar de sonhos. Desejamos que consiga concretizar sempre os seus!
Ah! Já nos esquecíamos: Ai o que eu ia dizer…
Ela era a Andreia, perceberam?!


David Parente e Raul Gomes, Grupo 5

O João Coxo




Era uma vez o João, que trabalhava no quinto andar dum prédio e, ao subir ao andaime, descuidou-se, caiu e magoou-se, tendo ficado coxo da perna direita. As pessoas ao verem o menino ao longe caído no chão começaram a gritar:
- Olha o João, caiu!!!
O menino ouviu aquilo, mas levantou-se e continuou sempre andar, não fazendo caso.
A senhora Andreia, que estava ao lado, perguntou:
- Quem é o João?
- É o João Carlos! Aquele menino que passou por nós ali - responderam as pessoas.
A Andreia, ao saber que era o João Carlos, pegou na bicicleta e foi apressadamente a casa do David. Quando lá chegou, bateu à porta e disse:
- Sou a Andreia!
- Ah, entra! - respondeu o David.
- Eu vim aqui dar-te uma notícia.
- Que notícia?
- Sabes que é o João? O João que agora está coxo? Aquele que sofreu uma queda no trabalho…
- Não! Já ouvi falar, mas não sei quem é…
- O João coxo é o João Carlos!
O David pegou no telemóvel e ligou para o Raúl rapidamente. Este atendeu assim:
- ‘Tou, quem fala?
- Sou o David.
- Ah, és tu! Passa-se alguma coisa?
- Não! Eu é que liguei por outro motivo. Sabes quem é o menino que anda coxo.
- Não!
- É o João Carlos!
- Eu bem sabia que era ele, só há um João nesta Freguesia! - respondeu o Raúl.
Eles os três combinaram encontrar-se na praia Norte. Os três jovens, como combinado, entraram para o carro e disseram:
- Vamos falar com o João Coxo!
Os amigos, ao passar pela loja do D. Henriqueta, viram o João Coxo, e entraram no tasco do Sr. Necas.
Decidiram estacionar no parque que era à frente do tasco, do lado direito. Os três rapazes entraram na taberna do Sr. Necas e cumprimentaram:
- Bom dia!
- Bons Dias! - respondeu o Sr. Necas com entusiasmo.
O João Carlos ia sempre lá comer o pão com moelas e lá estava, sem falta.
Os amigos beberam o seu copo de cerveja e despediram-se:
- Xau, até logo!
- O João Carlos respondeu:
- Esperem! Já ides embora?
- Já. Temos muito o que fazer.
- O João pediu:
- Sentem-se aqui um bocado que vocês já vão...
O João Carlos pegou e ofereceu um pão com moelas aos três jovens e uma bebida. Estes agradeceram assim:
- Muito obrigado por ter oferecido o pão e a bebida! É muito simpático da sua parte!
- Não têm nada que agradecer – respondeu o João Carlos.
O João Carlos pôs-se a pé e foi pagar a despesa. Ao ir embora despediu-se:
- Até amanhã!
- Xau, até amanhã! Vai de carro? – perguntaram os três amigos.
- Não, vou a pé.
Então, espere aí, nós levámo-lo para a frente.
- Não, deixem estar, obrigado, não vale a pena incomodarem-se.
- Porém, os três disseram rapidamente:
- Não senhor, vai connosco! Nós também vamos a Viana e, de caminho, deixámo-lo à porta. Escusa de ir a pé que é muito longe e assim poupa as pernas…
O João Carlos respondeu:
- Está bem, pronto, vou convosco para a frente e faço-vos a vontade.
Curioso, perguntou:
- Vocês são irmãos?
- Não! Nós os três somos muito amigos uns dos outros e damo-nos lindamente, por isso andamos sempre juntos.
O João Carlos e os três jovens, depois de conversarem mais um pouco, ficaram amigos para sempre.

Andreia Ribeiro

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Apreciação escrita da História de Bernardete Costa





Depois de lermos conjuntamente a versão da história das máscaras Sassai e Nirumbé redigida pela professora Bernardete Costa, ficámos encantados com a sua criatividade.
A escritora decidiu transformar os construtores das Máscaras - David e Raúl – em personagens e especiais como o Feiticeiro de Oz e o Mago Merlim, respetivamente.
Na sua opinião, Sassai e Nirumbé eram muito amigos, namoradinhos de fresco. Ela era a Sassai e ele o Nirumbé. O casalinho resolveu participar no desfile de Carnaval, mas Sassai sofreu um acidente no meio da confusão, o que deixou o Feiticeiro de Oz muito triste. Merlim conseguiu segurar Nirumbé, até que a chuva que caiu inesperadamente e destruiu o seu rosto.
Finalizando, a história não teve o final mais feliz, mas o sol regressou para animar os mágicos Raúl e David.

Grupo 5