Rei dos Pássaros-Manuel Casimiro
Era uma vez um menino sonhador que
gostava de escrever poemas. O menino chamava-se Dinis e era filho do rei D.
Afonso III. Certo dia, inesperadamente, o rei morreu. Então, Dinis, com apenas
18 anos, tornou-se D. Dinis, rei de Portugal.
O reino organizou uma grande festa
para comemorar a subida de D. Dinis ao trono. Eram muitos os convidados e todos
iam vestidos a rigor. Os homens levavam lindos chapéus e as senhoras usavam
coroas, com imensos brilhantes. Os chapéus eram todos muito engraçados e tinham
sido feitos para a festa do rei poeta. Um deles tinha vários pássaros
coloridos, com asas prateadas. Um outro chapéu tinha gatos amarelos e cor de
laranja e havia um que também era bastante animado, era azul e prateado e tinha
algumas aranhas.
A festa decorria num ambiente
alegre e tranquilo e os convidados preparavam-se para se sentar a almoçar. De
repente, acontece o inesperado. Os pássaros do chapéu esvoaçaram em direção ao
teto do grande salão do castelo, onde decorria o almoço. Vendo os pássaros a
voar, os gatos do outro chapéu precipitaram-se sobre os convidados, correndo a
grande velocidade atrás das aves. Com toda aquela confusão as coitadas das
aranhas não puderam continuar tranquilas no seu chapéu e fugiram com todas as
suas patas. Perante esta situação D. Dinis teve uma ideia brilhante:
levantou-se e começou a declamar um poema sobre animais, que tinha escrito
alguns dias antes. Assim, os pássaros e os gatos, quando ouviram aqueles
versos, esqueceram a correria e voltaram rapidamente aos seus chapéus. As
aranhas, essas caminhavam tão lentamente, e o salão era tão grande, que não
conseguiram voltar ao chapéu e ficaram, para sempre, no castelo a construir
teias.
Grupo2
Texto redigido pelos alunos do
grupo 2, a partir da leitura do livro “Era uma vez um rei poeta” de José Jorge
Letria e dos chapéus criados pelos discentes em Expressão Plástica.
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