Era uma vez, uma
jovem chamada Belisa. Tem 43 anos. Tem um fantástico rosto, uma pele
maravilhosa, uns olhos de fazer ciúmes e um sorriso encantador.
Na quinta-feira,
a Belisa foi à cabeleireira e veio toda chique. Linda, como sempre.
Nesse dia, falou
mas não muito porque estava cheia de trabalho.
A partir daí, já
não se reconhece a Belisa. Anda diferente, fria e distante. Pensa que, por alguns
alunos serem escritores são mais do que os outros. Mas está enganada. São todos
iguais.
Tudo bem pode
adorar uns e outros. Não, que seja o meu caso.
Mas eu adoro-a e
é difícil ela acreditar nisto. Eu adoro-a e tento dar carinho, amor, apoio. Ela
não deixa. Quando lhe quero dar um beijo, foge. Mas a distância custa muito...
Ninguém sabe o que custa. Só eu. Estar afastada,
não receber o sorriso dela, as suas palavras doces. Mas gosto muito dela. Lutarei,
lutarei sempre, até ao fim da minha vida,
pela nossa amizade. Se acabar por aqui,
fico feliz por tê-la conhecido e por a nossa amizade chegar onde chegou.
Adoro-a. Nunca o
esqueça.
Sónia Dantas
Sem comentários:
Enviar um comentário