Era uma vez, um gato voador que queria voar até ao céu.
O gato voador todos dias ao acordar, tinha que arranjar sempre alguma ideia para voar até ao céu. Esse era o sonho. O gato voador, um dia pegou num cartão grosso e fez umas asas. Quando acabou de as fazer, colocou-as no seu dorso e pôs-se em cima da mesa que estava perto. Depois, deu um salto grande para o ar e, ao bater as asas, o papelão rasgou…
O gato ficou muito triste por não conseguir aquilo que tanto queria e, nesses dias, andava pela rua muito triste.
O gato pinguim, ao ver aquele gato triste, encostado num canto, disse para si:
- O que terá acontecido àquele gato para estar assim tão triste?! O gato pinguim abeirou-se dele e perguntou:
- O que é que tens, amigo? O que te aconteceu para ficares assim triste?
O gato voador respondeu:
- Estou triste porque queria voar até ao céu, fiz umas asas de papel para voar, mas ao saltar para o ar as asas, como eram de papelão, rasgaram-se e agora não sei o que hei de fazer mais para conseguir realizar o meu sonho – voar até ao céu! O gato pinguim, então, disse ao gato voador:
- Não te preocupes, porque eu ajudo-te a voar!
O gato voador ficou todo contente por ter encontrado um belo amigo e por este o ajudar.
O gato pinguim foi rapidamente a casa buscar as asas de pássaros de plástico, porque tinha ficado de se encontrar com o gato voador no jardim da Rosinha para o ajudar a voar.
À hora marcada, encontraram-se. O gato pinguim colocou as asas no gato voador e empurrou-o para o lançar no voo. O gato começou a bater as asas e conseguiu voar alguns metros e disse:
- Olha, gato pinguim, consegui voar um bom bocado, que fixe!
O gato pinguim respondeu:
- Agora tens que treinar sempre para chegares ao céu!
O gato voador respondeu:
- Amanhã de manhã, até à tarde, já virei para aqui treinar contigo outra vez! Se tu puderes, amigo, é claro…
O gato pinguim respondeu:
- Claro que posso. Enquanto não chegares ao céu, vou ajudar-te sempre e no que for preciso!
O gato voador, logo de manhã, foi novamente com o amigo para o jardim da Rosinha, como combinaram. Depois, o gato pinguim pôs as asas no gato voador e, no momento certo, empurrou-o e o gato voador começou a bater com as asas com tanta força que chegou ao céu. O gato voador ficou todo contente porque agora já conseguiu voar sozinho, sem ajuda. Então, disse para o amigo:
- Que bom, amigo, já cheguei até ao céu!! Era isto mesmo que desejava! Agora, já consigo voar sozinho. Obrigado, amigo! Se não fosses tu, não sei como seria capaz de realizar o meu sonho. Obrigado, mais uma vez!
Respondeu o gato pinguim:
- Não tens nada que agradecer, ora essa! Só te queria ajudar a voar! Num dia destes, vou fazer um grande jantar para nós para comemorarmos a tua vitória e as nossas amizades maravilhosas, está bem? Afinal, somos amigos felizes!
Andreia Ribeiro
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