Era uma vez uma árvore muito, muito antiga que morava no largo da aldeia da senhora Rosa e dos senhores João e António, que se conhecem desde crianças e que são atualmente idosos. Não tanto como a árvore, claro! Desta já se contou um pouco na história “Os pássaros coloridos”, que escritor Daniel Ferreira redigiu a partir de uma ilustração da colega Andreia, a qual, depois, escreveu “O Pássaro Felicidade”, entretanto já publicados. Agora, vou falar de outros “pormenores” também muito importantes.
A árvore Arco-íris tinha sido muito verde, frondosa e perfumada, por isso as pessoas da aldeia gostavam de conversar ou descansar à sua fresca sombra, sobretudo nos dias de grande calor. Depois, passou por uma fase mais triste, em que se sentia solitária, porque o senhor António a podou, contra a vontade dos outros dois amigos, tendo ficado desnudada.
Nessa altura, os amigos de infância, que já viveram muito, também ficaram tristes e deixaram de se encontrar junto dela.
Porém, num dia de primavera em que o sol brilhava, deu-se um “milagre” e a vida regressou à árvore. Os pássaros multicolores resolveram enchê-la de cor e de alegria. Novamente a árvore se encheu de folhas verdinhas e de flores perfumadas. Por isso, os habitantes da aldeia voltaram a reunir-se ao pé dela e resolveram chamar-lhe a árvore Arco-íris, que até deu nome ao largo.
David Parente
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