Um dia, estava a brincar no meu quarto, quando olhei pela janela e vi algo estranho.
- Hum! Não pode ser! Devo ter os óculos sujos. Oh! É mesmo um coelho a passear!
Tinha uma orelha maior do que a outra, a cara grande, os olhos pequenos e os bigodes grandes. Tinha uma t-shirt, umas mãos grandes, e numa delas tinha uma cenoura. Depois vestia umas calças e tinha uns sapatos! Nota-se que ele era muito comilão. Andava sempre à espera que alguém quisesse ir à beira dele, e depois fugia.
Estava sempre à espera que alguém lhe atirasse comida para o chão. Só estava bem a roer cenoura, pão, cascas de batata e couves! Toda a gente gostava muito de o ver a comer… Achavam piada à maneira de ele comer. Também gostava de jogar futebol.
A menina que estava doente, no hospital, gostava de apreciar este coelho. Um dia, quando já se sentia melhor, perguntou à mãe:
- Achas que poderia ter um coelho, quando fosse para casa?
- Claro! Vou tratar disso… Mas temos de lhe dar um nome.
- Já sei! Roni se for um coelho e Rita se for fêmea.
Uma semana depois, quando a menina teve alta e chegou a casa, viu um casal de coelhos e ficou muito feliz. Abraçou a mãe e agradeceu.
Embora não tivesse um coelho comilão, gostava de ter a tarefa de tratar dos herbívoros. Sentia-se mais responsável!
Sónia Dantas
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