Esta história passou-se num dia radiante de sol, quente e amarelo, no país dos amarelos, em volta tudo era amarelo, as pessoas, os animais, as casas, a comida, enfim tudo o que existia tinha a mesma cor, o amarelo.
Certa manhã, enquanto as crianças do país amarelo jogavam à bola num parque de relva amarela, surgiu alguém que as deixou muito curiosas e admiradas, um menino azul que se aproximou delas e perguntou se poderia brincar também.
As crianças amarelas responderam que não queriam brincar com ele porque tinha uma cor azul, bem diferente da cor amarela a que estavam habituados.
O menino sentou-se, triste e magoado, sem compreender porque o rejeitavam. Sim, eram de cores diferentes, mas no fundo todos eram crianças que gostavam de brincar, jogar, saltar, correr e conviver.
Uma das crianças amarelas ao ver o menino azul assim tão triste, aproximou-se dele e pediu-lhe que fosse brincar com os outros meninos pois tinham compreendido que ele era uma criança como todas as outras, independentemente do seu tom de pele.
E, assim foi, a partir desse dia, no país dos amarelos deixou de existir a palavra diferença, todos eram iguais, quer fossem crianças azuis, amarelas, vermelhas ou verdes.
Claúdia Franco
Sem comentários:
Enviar um comentário