Era uma vez um robô contratado pela menina Liana, de dez anos, que era muito preguiçosa.
Esta máquina, em forma de boneco gigante, fazia o trabalho doméstico que a mãe da Liana destinava para a filha. Enquanto a menina brincava e via televisão ou conversava com as amigas ao telemóvel, o robô varria o chão, limpava o pó, lavava a louça, fazia as camas, aspirava e até levava o cão à rua.
Há seis meses que a Liana tinha este robô, comprado com o dinheiro do seu mealheiro, que resultava das prendas de aniversário das avós e dos tios. Mas ela estava a ficar incomodada com o facto de ele não parar de reclamar «Está a dar muito trabalho! Está a dar muito trabalho!».
Um dia, aconteceu o pior… Estava a máquina ocupada na sua tarefa de passear o cão, quando umas gotas de água começaram a cair do céu. Estava a chuviscar, mas depressa se tornou numa forte chuvada. Não só o canídeo se molhou como o robô ficou encharcado.
Estão a imaginar o que aconteceu?!
O «Está a dar muito trabalho!» avariou e nunca mais pôde ajudar a Liana. A mãe dela descobriu o que se passou e, a partir daí, a filha foi obrigada a trabalhar e a cumprir todas as tarefas e mais algumas.
Com isto, a menina aprendeu que não vale a pena ser preguiçosa e que devemos fazer um esforço para aprendermos de tudo um pouco, pois todas as experiências são importantes para o nosso crescimento diário.
David Parente
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