
Era uma vez um pássaro que gostava muito de pousar numa árvore perto de muitos pássaros.
Ele é grande, gordo, tem um bico muito grosso e comprido e tem o bico às cores.
Os olhos com várias cores.
O corpo às riscas multicolores.
E as suas asa coloridas, às pintas.
Ele tem uma crista grande com cores quentes e frias.
O bico dele toca nos galhos da árvore.
A crista não é uma qualquer, é muito especial.
É o arco-íris.
Quando ele estava a cantar, já era noite.
O céu limpo, bonito, com umas nuvens especiais.
Uma delas é um coração.
O sol já estava, há muito, contente com a desgarrada.
A lua era muito pequena, e ele, quando não tinha amigos, inventava canções para a lua adormecer.
As crianças iam à janela vê-lo a cantar.
Chamavam: “Poderosinho, anda cantar uma canção para nós adormecermos”.
Ficou com o nome de Poderosinho, o pássaro que cantava ao desafio.
E assim foi.
Sónia Dantas
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