domingo, 29 de janeiro de 2012
A Árvore - Filipe Abel Gomes
A árvore Débora - Débora Correia
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
A Árvore da Catarina - Catarina Rodrigues
Árvore dos Pássaros Coloridos - Octávio Casimiro
"O voo do Golfinho" - Leitura/Apreciação
Olhando a capa, percebemos que os tons de azul são bonitos e fazem sonhar. Na capa domina um azul mais escuro, que simboliza o mar. O Golfinho com bico laranja, como um pássaro, tem o corpo preenchido de pequenos e coloridos passarinhos. Afinal, era este o seu sonho - ser um pássaro para poder voar.
Na contracapa, predomina um azul mais claro, porque simboliza o céu, onde o Golfinho já é pássaro, ou seja, concretizou o seu sonho e passeia-se em liberdade com outras aves. Nesse voo, a sua morada anterior - o oceano - continua presente na parte inferior da imagem. Não podemos esquecer o segredo com que termina a obra, onde o Golfinho revela que, sempre que lhe apetecer, poderá ser pássaro ou golfinho. Este diz que aprendeu a ser pássaro e que foi importante escutar a voz do seu coração e assim poder sonhar em liberdade.
Quanto às ilustrações, feitas por Danuta, consideramos que são fantásticas e que esta ilustradora merece os prémios que tem recebido.
Concluindo, deixamos a pergunta: e se pudéssemos ter um corpo diferente sempre que gostássemos de nos transformar?
grupo 5
Viagem a Praga - História cruzada
Um dia, o Pássaro Vermelho, depois de ouvir tantas histórias fantásticas de países distantes, resolveu, também ele, viajar.
O Pássaro Vermelho pensou muito nas histórias e nas cidades que conhecia dos relatos dos outros. Então, ele esperou que chegasse a primavera e, quando apareceram os primeiros raios de sol, levantou voo.
O Pássaro Vermelho fez uma viajem cansativa e muito longa, mas valeu a pena porque viu casas, estradas, mar, carros a circularem, pessoas a andarem para trás e para a frente, crianças a brincarem…
Ao sobrevoar uma cidade, lembrou-se da cidade de Praga de que um amigo lhe tinha falado. Tinha lhe dito que era uma bela cidade, com monumentos altos e limpos, com pontes arqueadas sabre as águas do rio e com parques e bairros cheios de cor e de alegria.
Veio-lhe à memória a história do Arbóreo, um homem que tinha uma árvore na cabeça. De princípio, era apenas um arbusto, mas os ramos começaram a ficar mais fortes até se transformarem numa árvore, alta, pujante e bonita.
O Pássaro Vermelho decidiu procurar o homem que se tinha transformado em árvore. Segundo o que lhe tinham dito, estava junto da sepultura do seu amigo, Kepler.
Ele voou durante muito tempo, sobrevoou monumentos e jardins, parques e avenidas, admirou rios e pontes, barcos e carros, quando viu uma árvore enorme, bonita, frondosa, vaidosa….
Era uma árvore diferente das outras.
Tinha um nome gravado no seu tronco: Arbóreo
E foi assim…
Grupo 4
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
A Coragem de Tição - Leitura/Apreciação
Com a fantástica história construída por Luís Represas, célebre cantor que se estreou na escrita com este livro e que visitou a nossa Escola no ano letivo anterior, ficámos a conhecer um pouco do mundo fabuloso que existe debaixo do mar. Ali, habitam várias espécies de animais marinhos, de imensos corais e recifes e de algas com diferentes sabores.
Conhecemos o cavalo-marinho chamado Tição, que é o herói da história. Até descobrimos que existem peixes-anjo e o peixe-trompete, que parece mesmo uma corneta e faz ta-tara-ta...
O mundo submarino é "lindo de morrer" e as ilustrações da artista Catarina França são fabulosas!
Com a leitura da obra, percebemos que o Tição desobedeceu aos pais e ultrapassou o Cabeço das Gorgónias, que era o limite das brincadeiras dele e dos amigos. Juntos, e convencidos por Tição, passaram por uma grande e assustadora aventura!
Depois de escaparem sãos e salvos, o Tição mostrou a sua coragem e honestidade e contou a verdade ao pai sobre o sucedido. Este, por um lado, estava zangado pela grande asneira do filho, mas, por outro, orgulhoso da sua atitude de lealdade. Por essa razão, não o castigou.
No final da história, entendemos que a Rainha, uma jovem eguazinha-marinha, não só mostrou admiração e amizade, mas também amor pelo Tição! Este era negro por fora, mas, na sua opinião, muito iluminado por dentro e deu-lhe um beijo. Para ela, o cavalo-marinho, só pela luz interior que tem, revelou maravilhas maravilhosas que todos podem ver mesmo de olhos fechados e no meio da escuridão mais escura.
O Tição ficou, pelo resto da noite, a pensar no que a Rainha lhe tinha dito de tão especial...
O gato Tatu
A história da Poderosa Ana
Tenho uma amiga chamada Poderosa Ana.
É alta, magra, tem cabelos aos caracóis como as ondas do mar, e também madeixas vermelhas.
Tem olhos castanhos, como a terra.
Vive em Viana do Castelo com o seu filhote, também poderoso.
Ela é muito linda, como o arco-íris, amiga das pessoas e gosta de ajudar.
Quando está bem-disposta, está sempre na brincadeira e, principalmente, gosta de chatear.
O seu filhote é muito bonito: é moreno, tem uma crista encaracolada, de cor castanha, e os olhos castanhos.
Só sai à mãe em duas coisas: lindo e poderoso.
Sónia Dantas
A gata Kitty
Esta é a minha gata que se chama Kitty.
Ela é muito grande, gorda e bonita.
Tem um focinho pequeno e amarelado.
Tem boca, nariz e olhos pequenos.
Tem orelhas bicudas e pequenas.
Tem patas finas e compridas.
Tem cauda larga e longa.
Tem pelo cor de laranja e cor-de-rosa.
A minha gata é malandra e dá muitos saltos para o sofá.
Juliana Sequeira
O gato Tico
Este é o meu gato Tico.
Ele é pequeno, mas tem uma barriga grande e gorda.
Tem focinho pequeno com pintinhas pretas.
Tem olhos pequenos e azuis.
O nariz é pequeno e com forma de triângulo.
A boca é minúscula.
As orelhas são grandes.
Tem uns bigodes fininhos.
Tem patas magras e altas.
Tem pelo amarelo e cor-de-rosa.
Usa uma boina azul para se tapar do sol.
Às vezes, o meu gato brinca comigo.
* Texto produzido oralmente.
Octávio Casimiro
O Gato Quico
Este é o meu gato.
Ele chama-se Quico.
Ele é pequenino e tem um focinho grande e engraçado.
Tem a boca grande.
Tem olhos enormes e azuis.
Tem orelhas bicudas e pequenas.
Tem patas pequeninas, porque é um gato bebé. Tem um aninho.
Tem cauda comprida. Sai à mãe!
Tem pelo amarelo com pintas acastanhadas.
Às vezes, o meu gato vai para a minha cama e dá-me beijinhos.
Beatriz Fernandes
O pássaro Débora
Era uma vez um pássaro que se chamava Débora e era muito bonito. O pássaro Débora estava pousado na água, a sorrir e tinha muitas cores: amarelo no bico e o seu corpo era laranja e vermelho. Na cauda tinha penas amarelas e verdes. Ele estava muito feliz porque estava na água, que era muito limpa e podia bebê-la. O pássaro Débora ficou ainda mais feliz quando viu um outro pássaro na água, mas rapidamente percebeu que era apenas a sua sombra na água.
Catarina Rodrigues
A gata Tita
Era uma vez uma gata chamada Tita, era preta e tinha os olhos azuis. A gata Tita era muito vaidosa, lambia as suas patas e gostava de se sentar na cadeira do seu dono para sentir mais importante.
O dono, um senhor de meia idade, deixava a sua gata sentar-se na cadeira porque gostava muito dela e queria que ela se sentisse feliz.
Filipe Abel Gomes
A árvore e os pássaros
Era uma vez uma árvore muito colorida que tinha sete pássaros muito bonitos e cheios de cores. Estava um dia muito bonito, havia um sol grande, com muitas cores, num céu muito azul. A terra era colorida porque estava coberta de ervas verdes.
Os pássaros estavam no ninho, nos ramos da árvore, enquanto a mãe voava à procura de minhocas. O pai andava nas ervas, também à procura de alimentos para dar aos filhos.
Estavam todos felizes!
Micael Sousa
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
A MENINA DESPASSARADA - escritor Nuno Higino
Imagem de Catarina Rodrigues
Era uma vez uma menina que tinha o hábito de andar com a cabeça no ar. Por isso, criou uma grande amizade com os pássaros. Eles cantavam e ela respondia cantando. Eles voavam e ela corria, desenhando círculos, como se voasse também. Eles bicavam o azul e ela sorvia o céu com os olhos. Eles desapareciam nos seus esconderijos e ela enfiava-se nos lugares mais recônditos que havia dentro de si.
Um dia, perguntaram-lhe:
- Gostas de ser como os pássaros?
E ela respondeu:
- Gosto!
- Porque gostas de ser como os pássaros?
- Porque os pássaros voam – disse prontamente.
- Mas tu não tens asas para voar.
- Voo com os olhos.
- Mas os olhos não voam.
- Isso é que voam. Voam tão longe como os pássaros.
A menina despassarada não gostava de ser interrogada, sobretudo quando lhe faziam perguntas tontas como estas. Admirava-se por não saberem que os olhos voam. E pensava: ‘como devem ser tristes as pessoas que não sabem que os olhos voam!’
Ficava com pena mas não perdia mais tempo a pensar nisso. Em vez de pensar, erguia a cabeça para o ar e pasmava a olhar os pássaros. A menina despassarada tinha os olhos grandes, muito maiores do que é habitual as pessoas terem. Era de tanta pasmar que os olhos lhe cresciam. Dentro deles cabia muito céu e à sua volta voavam os pássaros. Tinha as pernas compridas, os braços longos e uma blusa cor-de-laranja com flores no lugar dos botões. Ela sabia porque havia flores no lugar dos botões: porque não gostava de andar abotoada. Mas não sabia porque é que a blusa era cor-de-laranja e não vermelha, azul ou cor-de-rosa.
Para quem tem os olhos pequenos, os pássaros são todos iguais e a preto e branco. Quem tem os olhos grandes, como tinha a menina despassarada, vê pássaros de muitas cores. Ela via pássaros vermelhos, verdes, amarelos, roxos e de outras cores para as quais ainda não tinha encontrado nome. Não fazia mal. Dar nomes às coisas é domesticá-las e a menina despassarada queria que os seus amigos pássaros continuassem a voar livremente pelo céu além. Preferia dizer que, para além dos pássaros verdes, vermelhos, amarelos e roxos, havia outros da cor-do-vento, outras da cor-da-manhã, outros da cor-da-alegria, outros da cor-do-burro-quando-foge.
- Bom-dia, menina despassarada! – Saudou alguém que passava.
- Bom-dia – respondeu sem olhar.
- Só tens olhos para os pássaros…
- E já não é pouco – disse, sem desviar o olhar do céu.
- Se continuas assim, um dia os pássaros fazem-te ninho nos olhos.
- Deixá-lo! É melhor fazerem-me ninho nos olhos do que atrás da orelha.
Não ligou a quem a saudou, mas ficou com aquela frase a voar na cabeça: ‘um dia os pássaros ainda te fazem ninho nos olhos’. Olha que boa ideia! Era da maneira que lhe nasceriam pássaros nos olhos, centenas, milhares, milhões de pássaros a sair-lhe dos olhos e a riscarem o céu como se fossem lápis-de-cor sobre um caderno.
E não é que aconteceu mesmo? Quando chegou a primavera, veio um pássaro com um pauzinho no bico e colocou-o num dos olhos. Depois veio novamente e deixou uma ervinha. Veio outra vez e colou o pauzinho e a ervinha com um pouco de lama. Durante vários dias, incansavelmente, o pássaro construiu o seu ninho. Ainda este não tinha acabado, veio outro e fez o mesmo no outro olho. A menina despassarada tinha agora ninhos nos olhos. E, não tardou nada, os ninhos ficaram cheios de ovos. E quando chegou a altura, os ovos partiram e, de dentro deles, começaram a sair pássaros.
A menina amiga dos pássaros estava mais despassarada do que nunca. Havia chilreios em todos os lugares da sua meninice.
- A menina está com cara de quem viu passarinho verde… - disse alguém que andava por ali.
- Vi e incubei – respondeu enquanto mais pássaros lhe caíam dos olhos e se lançavam à aventura do primeiro voo.
- Que segredos não escondem esses olhos grandes…
- Os olhos escondem mais do que mostram, é verdade – anuiu a menina despassarada.
- Deixas-me morar nos teus olhos?
- Não podes, não tens alma de pássaro.
- Não me conheces, como podes dizer isso? – Impacientou-se quem andava por ali.
- As pessoas são previsíveis e só usam os olhos para roubar a inocência das coisas.
- Adeus!
A menina amiga dos pássaros olhou para trás para ver quem falava com ela. Nesse momento, caíram os ninhos que tinha nos olhos. Já não viu ninguém. Começou a passarinhar sem destino. Na próxima primavera, voltarão os pássaros para construir ninhos nos seus olhos.
Janeiro de 2012
Escritor Nuno Higino
Adivinhas Coloridas - leitura e escrita
Do livro adivinhas coloridas ( texto de Tiago Salgueiro) , recomendado pelo projecto Ler+ PNL exploração de adivinhas:
Que é, que é, que cai e fica em pé? O gato
Tem orelhas de gato
E não é gato;
Focinho de gato
E não é gato;
Rabo de gato
E não é gato.
O que é? A gata
A partir da segunda adivinha cada aluno escolheu um animal e reescreveu-a.
Juliana:
Tem orelhas de cão
E não é cão;
Focinho de cão
E não é cão;
Rabo de cão
E não é cão.
O que é? A cadela
Beatriz:
Tem orelhas de porco
E não é porco;
Focinho de porco
E não é porco;
Rabo de porco
E não é porco.
O que é? A porca
Octávio:
Tem orelhas de cavalo
E não é cavalo;
Focinho de cavalo
E não é cavalo;
Rabo de cavalo
E não é cavalo.
O que é? A égua
Grupo 1(Beatriz, Juliana e Octávio).
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Lengalengas Coloridas - leitura e escrita
Do livro lengalengas coloridas ( texto de Tiago Salgueiro), recomendado pelo projecto Ler+ PNL exploração da lengalenga:
Era uma vez
um gato maltês
tocava piano
falava francês.
A dona da casa
chamava-se Inês
e o número da porta
era o 33.
Queres que te conte?
1,2,3
queres que te conte
outra vez?
Grupo 1(Beatriz, Juliana e Octávio).
A minha mão
A mão da Débora
Era uma vez uma mão. A mão tinha cinco dedos e cada dedo tinha um desejo. Eram os cinco desejos da Débora.
A Débora queria passear, queria ter uma casa, ter filhos. Também queria ter um carro e ser cabeleireira.
A Débora gostava muito que os seus desejos se tornassem realidade.
Débora Correia