Era uma vez uma linda e simpática
andorinha chamada Beija-flor.
Decidiu ir passear para uma
floresta, onde cantou e brincou durante algum tempo. Gostou muito daquela
paisagem, na qual pôde conversar com as flores, as borboletas, os esquilos, as
cigarras e com as outras aves que por lá iam viviam ou por onde iam passando. Ficou
maravilhada!
Tanto passeou, que ficou cansada
de voar. Sentia-se cansada, mas muito feliz!
Mais à frente pousou num belíssimo
chapéu. Este pertencia a um rei que também fora passear pela floresta - a qual
lhe pertencia - porque fazia parte dos domínios do seu fantástico castelo.
Gostou tanto do chapéu de passeio
do rei David – assim se chamava o soberano – que resolveu por fazer lá o seu
ninho, recolhendo palhinhas, raminhos de árvores e folhinhas. Mais tarde,
quando o ninho já estava pronto, pôs lá dois ovitos, de que cuidou com muito
carinho. Ia ser mãe, por isso estava cuidadosa e emocionada com o seu novo
papel.
O rei percebeu, ao fim de umas
semanas, que uma ave tinha feito o ninho no cimo do seu elegante chapéu, mas
não quis destruí-lo e até se sentiu comovido e honrado pelo facto de o seu
chapéu de passeio ser escolhido como casa de futuras aves. Por isso, deixou-o
numa varanda do castelo, para que a ave pudesse chocar o ovo com tranquilidade.
Algum tempo depois, as andorinhas
nasceram e o rei David, como era muito generoso e amigo das aves, decidiu
ajudar a andorinha Beija-flor a cuidar das suas filhotas, o que ela agradeceu.
Fez questão de lhes atribuir
nomes. Assim, uma chamou-se Andorinha Azul e outra Andorinha Prateada. Elas
passaram a ser as mascotes do castelo e viveram felizes e cheias de
”mordomias”. Ainda hoje, o chapéu do rei continua com o ninho e a ser visitado
por todos os seus convidados. O ninho passou, assim, a ser “real”…
David Parente, Grupo 5
Sem comentários:
Enviar um comentário